Fotos de veículos do Gaeco acompanhando ônibus do Coletivo Santa Cruz se espalharam em grupos de WhatsApp
A EXPLICAÇÃO
Pessoas e carros estranhos circulando por Canoinhas já geram comentários suspeitos. Se isso ocorre no interior, ganha uma amplificação um pouco maior. Portanto, não é nem um pouco implausível a argumentação apresentada pelo comando do 3º Batalhão de Polícia Militar sobre o vazamento que prejudicou a operação Et Pater Filium conforme trouxe a coluna de ontem.
Segundo o comandante do 3º BPM, tenente coronel Silvano Sasinski, “recebemos da comunidade do interior notícias de veículos suspeitos rondando a localidade e que seguiam os ônibus. Porém na época não conseguimos identificar quem seriam. É bem comum essa orientação de ligarem para o 190 quando de veículos suspeitos no interior, especialmente com o programa Rede de Segurança Rural”. Porém, segundo Sasinski, não foi possível identificar os veículos como sendo do Gaeco.
Contudo, as fotos viralizaram em grupos, inclusive de policiais, e chegaram ao conhecimento dos investigados, o que fez com que o Gaeco abortasse a missão de acompanhar as 34 linhas de ônibus escolar trilhando o interior.
“As diligências de campo relacionadas ao transporte escolar sob investigação da Et Pater Filium tinham o objetivo de apurar todas as 34 linhas licitadas pelo município, aferindo a condição dos veículos, idade, trajetos e, especialmente, comprovar os desvios e suposto sobrepreço das quilometragens, fato gerador das propinas pagas aos investigados, na visão do Ministério Público (MPSC)”, diz o MPSC no material que embasou as 14 prisões.
A GÊNESE
A homenagem com entrega de título de cidadão honorário ao promotor da Et Pater Filium, Renato Maia de Faria, foi confirmado para 5 de maio.
ROTATIVO
Vereador Fabiano Freitas (PSD) voltou a abordar a questão da tolerância zero do Rotativo Canoinhas. Ele cobrou um mínimo de tolerância para evitar as tantas multas que, segundo ele, prejudicam o comércio local.
AUTOFISCALIZAÇÃO
Vereadora Juliana Maciel (PSDB) avançou na discussão e disse que a empresa se autoavalia, conforme o contrato estabelecido com o Município. Segundo o levantamento, 80% dos usuários estão satisfeitos com rotativo. Ela ainda contou que até pouco tempo os parquímetros não estavam funcionando.
Ela sugeriu que se rescinda o contrato com a Hipper Off e se lance um novo edital de licitação com regras mais claras a serem cumpridas pela empresa.
TERRENO
Vereador Mauricio Zimmermann (PL) questionou o destino do famoso “terreno da Aurora”, comprado por R$ 1 milhão pelo Governo do Estado e entregue ao Município de Canoinhas em 2006 para a instalação do frigorífico que não veio. São 27 hectares que foram arrendados para plantio nos últimos anos. “Meu interesse maior é que a área não fique parada”, ressaltou.
Marcos Homer (Podemos) lembrou que a Cooperleite (articulada por Beto Passos) não desistiu de Canoinhas, mas precisa que alguém converse com eles. Havia uma espécie de concorrência entre Canoinhas e Papanduva pela instalação de uma unidade da cooperativa, mas o assunto adormeceu no vácuo da Et Pater Filium.
Fabiano Freitas (PSD), que saiu recentemente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, disse que as tratativas não pararam, mas que é preciso dar sequência ao trabalho. Ele lembrou, ainda, que a Pif Paf, prevê a criação de 150 empregos e precisa de local para expandir.
Freitas sugeriu que a área seja fracionada e leiloada para pequenos produtores.
Gil Baiano (PL) lembrou que a área está parada e somente neste período o Município deixou de arrecadar R$ 230 mil.
QUEM É O PIOR?

Governador Carlos Moisés (Republicanos) foi no fígado de Raimundo Colombo (PSD) ontem no Twitter. Postou documentos sobre um empréstimo feito pelo ex-governador. “Quando você estiver pra baixo achando que todas as suas decisões prejudicam o seu futuro, lembre-se do empréstimo de R$ 3 bilhões que o Governo de SC pegou em 2013, já pagou mais de R$ 1,5 bilhão (quase tudo de juros e encargos) e ainda deve praticamente os mesmos R$ 3 bilhões”. O texto é procedido de um emoji de palhaço e é acompanhado da imagem acima.
QUESTÕES
O procurador Geral da República, Augusto Aras, ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade no STF contra a alíquota de ICMS da energia elétrica e dos serviços de telecomunicação em Santa Catarina e outros 24 estados. A PGR quer garantir que valha para todo o país a decisão do Supremo, de novembro do ano passado, que considerou inconstitucional a alíquota de 25% aplicada em SC. A informação é da colunista da NSC, Dagmara Spautz.
R$ 5 milhões
Foi quanto aumentou o custo do governo do Estado com comissionados do ano passado para cá