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Vacina bivalente contra a covid-19 começa a ser aplicada em SC

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População deve se informar sobre cronograma de vacinação com a Secretaria de Saúde da sua cidade

Os municípios catarinenses começaram nesta segunda-feira, 27, a aplicação do reforço com a vacina Pfizer bivalente contra a Covid-19 na população dos grupos prioritários da primeira fase. Na Capital, a secretária de Estado da Saúde Carmen Zanotto, o prefeito de Florianópolis Topázio Neto e a secretária municipal de saúde Cristina Pires Pauluci acompanharam o início da vacinação na instituição de longa permanência (ILPI) Casa Divina Providência.

A secretária Carmen Zanotto agradeceu o empenho de todos os secretários municipais de saúde e das equipes de vacinação em mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Covid-19, a de aplicação do reforço com a bivalente. “Nosso objetivo é alcançar uma excelente cobertura vacinal, porque protegendo as pessoas, protegemos a vida. Já passamos por um momento difícil, mas com a vacinação conseguimos superar”, ressaltou a secretária.

A irmã Olga Maria Brach, de 100 anos, foi a primeira a ser vacinada com a bivalente. Depois dela, outras irmãs e trabalhadores da instituição também foram vacinados, totalizando 106 pessoas imunizadas contra a covid-19.

Entre as irmãs vacinadas estava Anete Pedó, de 86 anos, que se sentiu privilegiada e abençoada em ser umas das primeiras a receber o reforço. “Eu me sinto numa leveza, num privilégio de ser beneficiada com essa primeira leva de vacinados. Estou muito feliz. Eu não senti nenhuma dorzinha. Que dia abençoado. Estou protegida da covid-19.”, comemorou a irmã.


Aplicação da bivalente será em quatro fases

A estimativa do público-alvo desta primeira fase é de 504.771 pessoas em Santa Catarina. Entre eles estão idosos com 70 anos ou mais; abrigados e trabalhadores de instituições de longa permanência (ILPI); pacientes imunocomprometidos; e a população das comunidades indígenas e quilombolas. A aplicação do reforço com a vacina bivalente terá outras quatro fases:

  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade (previsão de início 06/03/2023);
  • Fase 3: gestantes e puérperas (previsão de início 20/03/2023);
  • Fase 4: trabalhadores da saúde (previsão de início 17/04/2023);
  • Fase 5: pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de liberdade (previsão de início 17/04/2023).

Além de fazer parte de um dos grupos prioritários, para receber a dose de reforço com a vacina Pfizer bivalente, é imprescindível que a pessoa tenha 12 anos ou mais tenha se vacinado com pelo menos duas doses de vacina monovalente (Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca, Janssen) e tenha tomado a última dose há, pelo menos, quatro meses.

João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica (Dive), da Secretaria Estadual da Saúde, reforçou a importância da população dos grupos prioritários procurarem um posto de vacinação para tomar a dose de reforço com a vacina bivalente. “Pessoas que fazem parte dos grupos prioritários são aquelas com mais chances de evoluir para casos graves, serem hospitalizadas e até mesmo morrerem em decorrência da covid-19 e é isso que nós queremos evitar. Então, a gente pede que a população procure a vacina que é disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde de todos os municípios para garantir a proteção contra a doença”.




Municípios definem as estratégias

A gerente de imunização da Dive, Arieli Schiessl Fialho, destaca que cada município tem uma estratégia de vacinação. Desta forma, a recomendação é que a população se informe sobre os locais, horários e públicos que estão sendo vacinados com a secretaria de saúde da cidade onde mora antes de ir tomar a dose.

O público-alvo total dos grupos prioritários para receber a dose da vacina bivalente é de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas. A Secretaria da Saúde de Santa Catarina (SES) reforça que as pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários para a aplicação da vacina bivalente devem seguir o esquema de vacinação com a aplicação das doses do esquema primário e doses de reforço monovalentes, de acordo com a faixa etária.