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Um adeus para o que ficará no passado

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Bolsonaro bolsonarismo começa a entrar nas páginas dos livros de história que contarão um pedaço obscuro da nação

Essa é a nossa última coluna de 2022. Em poucos dias estaremos entrando em um novo momento, em que um novo governo assumirá a presidência do País. Nesse momento alguns pensamentos me vêm a cabeça referentes a situações que vivemos nos últimos 365 dias.

Após dois anos de pandemia da covid-19, pela primeira vez durante este ano pudemos enfim respirar um pouco mais aliviados sem as medidas restritivas. É claro que é sempre importante lembrar que se fosse por uma parcela da política brasileira, a situação no Brasil teria sido muito mais complexa durante a crise.

Essa parcela da política, está de certa forma deixando o poderio nesses próximos dias, levando consigo uma parte da história nacional que deverá servir para todo o sempre como o exemplo a nunca ser seguido. Bolsonaro e o bolsonarismo começam a entrar nas páginas dos livros de história que contarão um pedaço obscuro da nação.

Durante o ano, o bolsonarismo foi amplamente inflamado por Bolsonaro para realizar ataques antidemocráticos. Chegamos ao ponto de ver a camisa da seleção e a bandeira nacional serem abocanhadas por uma parcela da população que desconhece os ritos da democracia.

Desde a eleição, quando Bolsonaro tornou-se o primeiro presidente a não ser reeleito no Brasil, as frentes dos quartéis passaram a tornar-se espaços dominados por golpistas, que atualmente já desconhecem por o que eles mesmos estão brigando.

Bolsonaro seguiu à risca a cartilha de Trump. Durante quatro anos transformou o País em um pária internacional, incendiou seus apoiadores a tentar derrubar a democracia e não conseguiu se reeleger. Se o presidente que está saindo tivesse conseguido continuar no poder, não saberíamos hoje o que seria do Brasil pelos próximos anos. A possibilidade de o País virar uma autocracia ou uma ditadura, infelizmente estava muito mais próximo de acontecer.

Após subir a rampa do Planalto, Lula terá um trabalho árduo para realizar. Durante quatro anos, todos os ministérios além de virarem cabides de emprego, foram desmanchados pelo atual presidente. O petista já indicou os nomes que assumirão as pastas, a maioria é de pessoas da mais alta qualificação para o cargo, porém terão um trabalho minucioso para realizar. Cada pasta terá de ser trabalhada quase que se iniciando do zero.

O País hoje é uma terra arrasada, como já tratamos em uma outra coluna aqui. Bolsonaro liquidou e ainda está liquidando todas as possibilidades de que Lula tenha um início de governo um pouco mais tranquilo.

Pelos próximos quatro anos caberá a Lula realizar um governo, como foi em seu primeiro mandato, com desenvolvimento digno a milhares de brasileiros que se encontravam na linha da miséria. Lula precisará de muito mais pulso firme, sem conchavos políticos e troca de favores.

Já Bolsonaro, no dia 31 de dezembro de 2022, deixará o Planalto para ser lembrado como aquele que nunca por ali deveria ter passado e que em um relance de loucura levou o País até a beira do precipício.

Encerramos o ano com uma alegria, a Democracia sobreviveu e continuará a reinar pelos próximos anos.