Órgãos públicos agora fazem parte da força-tarefa para combate às organizações criminosas em SC
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) firmou, na tarde desta quinta-feira, 3, Termos de Cooperação Técnica visando o ingresso do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e da Secretaria de Estado de Administração Prisional e Socioeducativa no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O Gaeco é uma força-tarefa coordenada pelo MPSC, da qual já faziam parte as Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal e a Secretaria Estadual da Fazenda.
O procurador-geral de Justiça, Fernando da Silva Comin considerou importante a adesão de mais dois órgãos públicos à força-tarefa. “É uma conquista para a sociedade catarinense que resulta na consolidação de um modelo de trabalho simbolizado na sigla Gaeco, cujos resultados demonstram a eficiência na investigação que dificilmente seria atingida pela atuação isolada dos órgãos públicos”, destacou o chefe do MPSC.
O coordenador-geral do Gaeco e subprocurador-geral para Assuntos Jurídicos do MPSC, Fábio de Souza Trajano, destacou que quando as instituições atuam em cooperação quem ganha é a sociedade. Trajano salientou ainda a credibilidade alcançada pelo Gaeco, “que deve ser creditada a cada uma das instituições que dele fazem parte e tornam a força-tarefa um modelo indispensável para o combate à macrocriminalidade”.

Já o Secretário de Estado Administração Prisional e Socioeducativa, Leandro Lima lembrou que o órgão já colaborou com o Gaeco em outras ocasiões, mas que passar a fazer parte organicamente da estrutura da força-tarefa eleva esta colaboração a outro patamar. “A articulação das forças é a melhor resposta que o Estado pode dar à sociedade”, ressaltou.
Para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos Aurélio Barcelos, o ingresso da na força-tarefa permitirá oferecer a capilaridade da corporação e sua expertise e informações às investigações desenvolvidas. “Assim avançamos no combate à criminalidade e em prol de uma sociedade mais segura”, completou.
O promotor de Justiça Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin – que atua há 16 anos na força-tarefa e exerce a Coordenação Estadual do Gaeco – ressaltou o suporte dado por todos os procuradores-gerais de Justiça, que entenderam ter o Ministério Público encontrado um conceito de trabalho benéfico para toda a sociedade. “Avançamos no combate ao crime organizado de forma multidisciplinar, com os múltiplos conhecimentos de cada instituição”, finalizou.