Em Santa Catarina, valor chega a R$ 6,26 por litro
De acordo com o levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) o preço médio por litro de gasolina comum no Estado de Santa Catarina chegou a R$ 6,26. O preço médio atual é maior que o de julho deste ano, que era de R$ 6,20.
Em Canoinhas, ainda que o preço médio não supere o do Estado, houve uma oscilação entre os dois últimos levantamentos realizados pela reportagem do JMais. Em junho, o preço médio por litro era de R$ 5,90. Em julho, era de R$ 6,17. O atual preço médio por litro de gasolina no município é de R$ 6,15.
O valor mais em conta para o litro da gasolina comum no município atualmente é de R$ 5,94, que se repete em três dos postos consultados pela reportagem do JMais. Em cinco postos o valor é superior a R$ 6: com R$ 6,08, R$ 6,14, R$ 6,22, R$ 6,47, até chegar ao preço mais alto, de R$ 6,49.
Em relação aos valores por litro da gasolina aditivada, quase todos os postos de combustíveis consultados estão com preços acima dos R$ 6, sendo o mais elevado, R$ 6,64. O valor é R$ 0,10 mais em conta que o mais alto apurado para este tipo de combustível no mês de julho.
Apenas um dos postos de combustíveis consultados cobra menos de R$ 6 por litro de gasolina aditivada, sendo R$ 5,94. Este é um valor que se mantém desde a última apuração.
Quanto ao etanol, dois dos postos consultados não trabalham com esse tipo de combustível. O posto que tem o valor mais em conta por litro de etanol cobra R$ 3,99, e o valor mais elevado atualmente é de R$ 5,30 por litro.
ESTADO
Segundo a última pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgada no fim de semana, o preço médio da gasolina na Capital catarinense é de R$ 6,46. A quantia é 8,8% maior do que o valor registrado na semana anterior (R$ 5,94).
O aumento ocorreu também em São José. Segundo a pesquisa da ANP, o preço médio da gasolina comum na cidade na última semana foi de R$ 6,48 — quantia 12,2% maior do que o preço da semana anterior, R$ 5,77.
Na prática, o resultado foi que as duas cidades, que tinham os menores preços entre as 13 cidades pesquisadas no levantamento da ANP até a semana passada, passaram a ter agora as gasolinas mais caras do Estado. Essa informação foi divulgada pelo site NSC Total.
Com exceção dos casos de Florianópolis e São José, há apenas os casos de Mafra e Joinville que tiveram alta no preço médio — 2% na pesquisa da última semana. Nas outras nove cidades pesquisadas pela ANP, o preço se manteve estável — em Chapecó, houve até redução de 1% no preço médio.
O último reajuste no preço da gasolina feito pela Petrobras foi anunciado no início de julho. Na ocasião, o combustível subiu 7,12% no preço cobrado das distribuidoras — o aumento estimado era de R$ 0,20.
Em nota divulgada em setembro, o Sindópolis já informava que “a política de preços é ditada pelo mercado, levando em consideração diversos fatores”, e que é praticado pelas distribuidoras de combustíveis, sendo apenas repassado pelos postos.
O texto também explica que a gasolina vendida nos postos é composta por 27% de etanol anidro, combustível que sofre reajuste semanal conforme a cotação na bolsa de valores. O órgão também cita a presença de impostos no preço final (CIDE e PIS/Cofins, de competência federal, e ICMS, de abrangência estadual) e defende que, por não haver legislação que determine controle do valor dos combustíveis, cabe aos postos revendedores estabelecer os preços.