15 de março de 2025
No governo Lula, o fundo de pensão do Banco do Brasil, a Previ, adotou critérios que favoreceram a nomeação de sindicalistas, membros de associações e pessoas sem experiência em cargos executivos para conselhos de empresas nas quais a entidade figura como sócia, informa Gustavo Côrtes. Até 2023, a Previ exigia, para as indicações, formação em áreas como Economia, Administração e Direito e passagem por cargos de direção ou por conselhos. Desde o ano passado, afrouxou os parâmetros. Qualquer graduação e especialização passou a ter o mesmo peso. Ainda equiparou passagens pela direção de sindicatos a experiências como executivos. Com isso, sindicalistas ganharam cargos em empresas como Vale, Gerdau Metalúrgica e Neoenergia. A Previ alega que os indicados atestaram competência e que segue tendência de mercado de elevar participação de grupos “historicamente sub-representados”.
O Estado de S.Paulo
Folha de S.Paulo