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Restos mortais encontrados em Palmas podem ser de advogada de Caçador

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Karize Ana Fagundes Lemos, de 33 anos, foi assassinada pelo marido que confessou crime por meio de uma mensagem no WhatsApp

A Polícia Civil do Paraná divulgou na manhã desta sexta-feira, 8, que foram encontrados restos mortais de uma mulher na cidade de Palmas, que podem ser da advogada catarinense Karize Ana Fagundes Lemos, natural de Caçador, de 33 anos, que está desaparecida desde o dia 29 de setembro.

O principal suspeito é o ex-companheiro da advogada, um homem de 24 anos, preso no dia seguinte, em Guaíra (PR), cerca de 673,2 km de Caçador, em uma ação conjunta entre a Polícia Militar de Caçador e a Polícia Militar do Paraná. Além de matar Karize, ele teria confessado, por meio de uma ligação via WhatsApp para amigos, ter matado também um homem de 37 anos, que supostamente seria amante da advogada.

O crime aconteceu em uma casa no bairro Gioppo, em Caçador, onde o suspeito teria enforcado a esposa. Usando o celular da vítima, ele atraiu o amante até o local, onde o matou com uma paulada. Os corpos teriam sido deixados a vários quilômetros de distância da cidade.




FORTES INDÍCIOS

Durante entrevista coletiva, os delegados Marcelo Colaço, da Delegacia de Polícia Civil de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Caçador, e Matusalém Machado, da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), confirmaram a informação de que uma ossada foi encontrada em Palmas (PR), a cerca de 90 quilômetros de Caçador (SC), com fortes indícios que podem ser de Karize. O local fica às margens da BR 280, próximo às eólicas de Palmas.

Segundo os dois delegados, somente o laudo pericial, que deve sair em 30 dias, poderá confirmar se os restos mortais são de fato da advogada. “A coloração do cabelo condiz com fotos de Karize, assim como também foram encontrados um cobertor e um roupão em que a advogada aparece em fotografias encontradas na investigação”, afirmou o delegado Marcelo Colaço.

Os delegados afirmaram ainda que até o momento não há nenhum indício de que houve um segundo assassinato, de acordo com a mensagem enviada via WhatsApp pelo suspeito. Ele teve a prisão preventiva decretada, permanece em silêncio e será transferido para Caçador.

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