MDB acusa Juliana Maciel Hoppe de fazer campanha em igreja
RELIGIÃO
A prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) vem demonstrando em seus programas de rádio que a religião é um ponto importante de sua campanha. Todos os programas são abertos por uma oração feita pela candidata a vice, Zenilda Lemos (UB), com fortes ligações na comunidade católica.
Por outro lado, ela não tem desassistido os evangélicos que, segundo projeção do Censo, deve se tornar maioria a partir de 2032.
Esse movimento de Juliana tem chamado a atenção da oposição. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ela disse que “a oposição está me processando por eu estar orando”. Ela se refere a uma denúncia feita pela campanha de Paulo Basilio (MDB), que a acusa de usar seus contatos com a comunidade evangélica para pedir votos durante um culto.
“Enquanto tiver uma igreja aberta, com cristãos lá dentro, eu vou estar de joelhos orando pela nossa cidade, porque se tem candidato a prefeito incomodado de a gente buscar primeiro a Deus antes de qualquer coisa, eu sinto é pena desse tipo de gente. Enquanto eu for prefeito e um pastor, um padre, qualquer cristão me convidar pra entrar dentro de uma igreja pra orar, lá eu vou estar”, disse Juliana. “Eu fui pedir oração por mim e por todos os candidatos e, principalmente, pelo nosso município”, concluiu, negando que tenha feito campanha durante a celebração.
Procurado, o MDB disse que espera uma decisão judicial sobre a denúncia para se pronunciar.
INDEFERIDO
A vereadora de Três Barras, Daniele Krailing (PP), sofreu nova derrota na Justiça Eleitoral. Ela vem tentando reverter decisão do Progressistas de deixá-la de fora dessa eleição, negando-lhe a vaga de candidata.
Depois de perder o recurso na comarca, Daniele agora teve o mesmo resultado negativo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Para a Justiça, o partido tem autonomia para tomar a decisão sobre quem serão seus candidatos.
ÁUDIO COMPROMETEDOR
Uma das façanhas de Aline Ruthes (PSD) como candidata a prefeita de Major Vieira foi ter atraído o PT para sua coligação. Pois bem, agora circula nos grupos de WhatsApp da cidade um áudio atribuído a Narciso Woichikosky, presidente do PT, afirmando que jamais se aliaria a Aline.
“Eu sou agora o presidente do PT, agora nós pegamos a direção do PT e agora pedimos a produção e o que a gente vai fazer? Esperar alguma coligação né, menos com o gordo PP (Edson Schroeder, atual prefeito), menos com o gordo, menos com Aline Ruthes (candidata do PSD), jamais”, diz o áudio.
SÓ DUAS
O roteiro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como cabo eleitoral em Santa Catarina voltou a ser alterado na noite desta segunda-feira, 16, e apenas duas cidades permaneceram na agenda: Criciúma e Balneário Camboriú.
CÂMERAS POLICIAIS

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina emitiu nota contestando a informação da Polícia Militar de que o envio de recursos para o programa de câmeras corporais foi descontinuado pelo Judiciário. Leia a íntegra abaixo:
“O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) esclarece que, em maio de 2018, disponibilizou R$ 6,2 milhões, provenientes de transações penais e penas pecuniárias, para o programa ‘Câmeras Policiais Individuais PMSC’.
Parte do valor, aproximadamente R$ 3 milhões, foi usada para a aquisição de 2.425 câmeras corporais, 190 estações de recepção e pontos de função para automatizar, com o PMSC Mobile, o acionamento da gravação das câmeras.
É importante frisar que o projeto apresentado à época pela Polícia Militar de Santa Catarina ao TJSC era exclusivamente para a aquisição de equipamentos e não incluía a manutenção dos mesmos. Desta forma, o restante do valor disponibilizado, mas que não foi utilizado para o fim requerido (aproximadamente R$ 3,2 milhões), acabou sendo devolvido pela PMSC.
Neste sentido, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina esclarece que, embora tenha dado apoio financeiro para o início do projeto ‘Câmeras Policiais Individuais PMSC’, a escolha pela continuidade do programa não é de competência do Judiciário catarinense. Por fim, o TJSC ressalta que sempre será parceiro da PMSC para novos projetos em prol da sociedade catarinense.”