12 de julho de 2023
A economia brasileira registrou deflação de 0,08% em junho, o maior recuo para o mês desde 2017. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses pelo IPCA caiu de 3,94%, até maio, para 3,16%. A meta fixada para o ano é de 3,25%. Preços de carros, combustíveis e alimentos puxaram a queda. O resultado reforçou a expectativa de analistas de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central inicie a redução da Selic em agosto. As projeções até aqui apontam para um corte de 0,25 ponto porcentual, o que derrubaria a taxa básica de juros de 13,75% para 13,5%. A deflação também fez aumentar as pressões do governo sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado do IPCA “era esperado” e que aguarda “mais boas notícias” em agosto, referindo-se à reunião do Copom. Em sua live semanal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, além de “teimoso”, Campos Neto o presidente do BC é “tinhoso”. Leia mais no Estadão
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