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QUARTA, 11/8: Após desfile militar na Esplanada, Câmara rejeita o voto impresso e Nova Lei de Segurança Nacional em destaque

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11 de agosto de 2021

Folha de S.Paulo

Câmara veta voto impresso e impõe derrota a Bolsonaro

No dia em que Jair Bolsonaro foi protagonista de um desfile de veículos militares em frente ao Palácio do Planalto, a PEC do voto impresso, motivo de seguidas manifestações golpistas do presidente, foi derrotada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Foram 229 a favor do texto, 218 contra e uma abstenção. Eram necessários ao menos 308 votos dos 513 deputados —60%— para que a proposta de impressão do voto dado pelo eleitor na urna eletrônica fosse adiante. Ou seja, faltaram 79 votos para que a PEC fosse aprovada. Diante do resultado, ela foi arquivada.

Ao final da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu ao plenário pelo “comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança”.

“A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto. E na Câmara eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”​, afirmou.

A abstenção registrada foi do deputado Aécio Neves (PSDB), que, em 2014, pediu auditoria no resultado das eleições após perder por estreita margem para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).





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O Estado de S.Paulo

Câmara rejeita voto impresso, na maior derrota de Bolsonaro

O plenário da Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, pivô de crise entre os Poderes depois que o presidente Jair Bolsonaro passou a ameaçar as eleições de 2022 sob o argumento de que a urna eletrônica permite fraudes. Foram 229 votos a favor do voto impresso e 218 contra. Como se tratava de PEC, a aprovação exigia no mínimo 308 votos, em dois turnos de votação. Há 6 dias, comissão da Câmara já havia rejeitado a proposta. O resultado foi a maior derrota política de Bolsonaro desde que assumiu o mandato, em 2019, e ocorreu no dia em que ele foi o principal convidado de um desfile de veículos da Marinha na Praça dos Três Poderes. O presidente convidou autoridades do Legislativo e do Judiciário, mas ninguém compareceu. O vice Hamilton Mourão também não foi. Antes da votação, parlamentares de diversas correntes ideológicas se uniram para dar resposta ao que classificaram como ameaça golpista e afronta ao Congresso. Deputados de partidos governistas, como Progressistas e PL, votaram contra a PEC.







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O Globo

Após desfile militar na Esplanada, Câmara rejeita o voto impresso

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira, em plenário, a proposta que previa a implementação do voto impresso a partir de 2022, umas das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro. Por 229 votos a favor e 218 contra e uma abstenção, o governo foi derrotado mais uma vez, e o texto foi arquivado — são necessários ao menos 308 votos para alterar a Constituição. Em comissão especial, o texto já havia sido rejeitado por ampla maioria.  Com o resultado, os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), esperam agora que Bolsonaro não faça mais ameaças à realização do pleito. 




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