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Qual é a Santa Catarina que queremos?

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O futuro de um dos Estados mais ricos da nação está na ponta do seu dedo, no ato de votar

Chegou a data máxima da democracia brasileira. Hoje, dia 2 de outubro de 2022, os brasileiros vão às urnas para escolher aqueles que irão representá-los pelos próximos quatro anos.

A disputa em todo o Brasil se mostra das mais acirradas, porém em Santa Catarina ela foi sendo construída, desde a pré-campanha, como a mais complexa de todo o território brasileiro.

Os catarinenses foram vivendo dia após dia um reflexo daquilo que foi observado lá em 2018, quando um candidato até então desconhecido, foi crescendo no decorrer das pesquisas, sagrando-se campeão na disputa de segundo turno.

Em 2022, uma das únicas certezas que os catarinenses têm, é de que deverão ter de comparecer às urnas novamente no dia 30 de outubro, para enfim escolher aquele que irá governar o Estado pelos próximos quatro anos. Para comprovar isso basta olhar as pesquisas que foram sendo divulgadas durante a campanha, nenhum dos candidatos chegou a ultrapassar a casa dos 30% dos votos, sendo que agora nos últimos dias criou-se um bolo onde encontravam-se cinco candidatos com porcentagens próximas, com ligeira vantagem para Jorginho Mello (PL).

Diferente da corrida presidencial, atualmente é improvável dizer quem governará Santa Catarina pelos próximos anos. Atualmente são vários os cenários possíveis, e todos os eleitores só saberão aqueles que disputarão o segundo turno, após a contagem final dos votos em todos os municípios do Estado.

Neste momento os catarinenses encontram-se em um ponto de espera, a sua frente há vários caminhos que podem ser seguidos. Há a possibilidade de se continuar o que já vinha sendo construído. Há de entrar de cabeça em um modelo de governo que foi observado nos últimos anos na presidência da República. Existe também a possibilidade de que o Estado viva a “essência” do que foi construído na capital, Florianópolis. E, é claro, existe o caminho que poderá levar o Estado a um governo de viés totalmente diferente do atual.

Como pode-se perceber, são inúmeros os caminhos à frente do eleitorado catarinense, e os únicos que podem definir qual será o escolhido, são aqueles mesmos que agora encontram-se ali, aguardando, os eleitores.

É claro que o resultado na disputa presidencial deve interferir em como Santa Catarina viverá nos próximos anos, afinal alguns caminhos podem levar a situações de confronto. Porém, esse assunto a gente deixa para as nossas próximas conversas.

O importante agora é entendermos que a construção da Santa Catarina dos próximos anos está literalmente nas mãos de todos nós. O futuro de um dos Estados mais ricos da nação está na ponta do seu dedo, no ato de votar.

E dentro deste pensamento, é ainda mais importante lembrar que não somente a escolha do governador do Estado interfere no futuro de todos. A escolha de todos os cargos em disputa são importantes, mas, principalmente o de deputado estadual. Pois são eles que devem lá na Alesc lutar para que o governador destine verbas para a sua região. Sem um representante oficial dentro do Palácio Barriga Verde, regiões como o planalto norte voltam para o ostracismo e servem apenas como ponto de colhimento de votos “fáceis” .

São inúmeras as questões envolvidas na construção do dia de hoje, pois as escolhas pelos nossos representantes não devem se dar apenas pelo fato de que “aquele é o que tem”. Santa Catarina, a política estadual, os eleitores e todo o Estado são maiores do que isso, e merecem sentir-se representados. Sendo o fator principal, nesse sentimento de ser representado, o de ser olhado por aqueles que estão lá ocupando uma cadeira.

O título desta coluna é uma pergunta, “Qual é a Santa Catarina que queremos?” Ela deve ser respondida de forma concisa no momento em que escolhermos os próximos representantes.  

A todos, que o dia 2 de outubro de 2022 seja um momento de reflexão, entendimento e conhecimento, afinal estamos falando do futuro e este é de todos os catarinenses.