Prefeito diz que está tentando resolver a questão
PROTESTO
Na manhã desta segunda-feira, 20, professores da rede municipal de ensino de Major Vieira realizaram uma manifestação em frente ao prédio da prefeitura do município em relação ao corte do benefício do Adicional por Tempo de Serviço (ATS).
Também conhecido como triênio, o aumento salarial é concedido aos profissionais da Educação a cada três anos de exercício efetivo. Conforme informações de professores que participaram da manifestação, o corte se deu porque outro benefício que é de direito dos trabalhadores da Educação teria sido concedido após constantes reivindicações: o piso salarial.
Em fevereiro de 2024, os mesmos servidores fizeram outra manifestação em frente à prefeitura, cobrando o reajuste do piso salarial que, segundo eles, não ocorria desde 2017.
Os servidores da Educação que estiveram presentes penduraram uma faixa no local, com a seguinte frase: “Senhor prefeito, triênio é direito adquirido, não se tira e não se dissolve. Devolva o triênio”.
O piso salarial, conforme os servidores, só passou a ser pago efetivamente em abril. Totalizando, portanto, dois meses de pagamento em maio.
De acordo com informações dos servidores, o prefeito Edson Schroeder (PP) foi cobrado por eles, porém, até o momento, não houve um posicionamento por parte do representante do Executivo. Os professores prometem recorrer ao Ministério Público para fazer valer seu direito.
POSIÇÃO
O prefeito Edson Schroeder (PP) disse à coluna que essa situação se arrasta há anos. “Foi feito um estudo da possibilidade de pagar o piso, então o enquadramento e algumas gratificações acabaram diminuídas ou não aparecem especificados na folha de pagamento de forma clara. Temos que chegar a uma solução, que o funcionário receba o que é de direito, mas que a prefeitura consiga pagar também. Nada é pensado para prejudicar ninguém, essa não é minha intenção em momento nenhum, pelo contrário, estou tentando resolver um problema de 30 anos na educação, assim como tento resolver a questão do nosso famoso Fundão (fundo de pensão) para que os funcionários públicos tenham no futuro como receber seu salário de aposentadoria. Estou lutando por isso”. Schroeder diz que é o prefeito que mais pagou o devido ao fundo em 25 anos.
Sobre o triênio, especificamente, o prefeito diz que representantes do sindicato, do jurídico da prefeitura e da Secretaria de Planejamento têm condições de, juntos, chegarem a uma solução. “Vamos fazer um estudo não pensando só em professores, porque uma prefeitura tem mais servidores também, então todos merecem uma remuneração justa, mas com responsabilidade. Não adianta prometer um aumento salarial e não ter uma sustentabilidade, aí seria politicagem e eu estou mais preocupado em arrumar estragos herdado de outras administrações”.
TIM TIM POR TIM TIM
A vereadora Tatiane Carvalho (MDB) quer saber o que exatamente aconteceu com os R$ 500 mil destinados pelo deputado Carlos Chiodini (MDB) para a compra de um ônibus para a Adosarec. Ela fez requerimento a gestão Juliana Maciel Hoppe (PL).
CONTUDO
O dinheiro foi depositado na conta da prefeitura durante a gestão de transição do agora vereador Willian Godoy (PSD), que assumiu a prefeitura por ser presidente da Câmara de Vereadores quando Beto Passos e Renato Pike foram presos. À coluna, Godoy explicou que em 2022 não autorizou usar este dinheiro.
“Eu autorizei a aquisição do ônibus com recurso próprio do município, mas o jurídico não estava encontrando uma forma de repassar o veículo para a instituição, tiveram diversas discussões para encontrar uma forma de conduzir que não tivéssemos um problema quanto a esse repasse. Dos R$ 500 mil seriam cerca de R$ 350 mil para comprar o ônibus e o restante o deputado autorizou usar na Saúde. Como o recurso veio para a Saúde, foi feito um acordo ainda com o Beto Passos e com os vereadores, para que esse valor fosse todo usado na Saúde e o Município comprasse o ônibus (com seus recursos). Como tudo isso teve um desfecho na época eleitoral, o jurídico achou prudente não comprar o ônibus para fazer o repasse, pois poderia caracterizar crime eleitoral. Então ficou para a próxima gestão realizar a compra e repassar o veículo”, explicou.
A atual gestão promete comprar o ônibus dentro do bojo dos R$ 40 milhões emprestados do Banco do Brasil e Badesc.
PARADA

A balsa de Paula Pereira está parada por falta de balseiro. Os vereadores aprovaram requerimento cobrando uma resposta da prefeitura sobre a questão.
MOVIMENTO
O Republicanos está sendo cortejado a indicar o ou a vice da chapa de Beto Faria (MDB).