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Presos na Mensageiro planejaram CPI para acabar com a investigação

Imagem:Arquivo

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Minuta da CPI foi encontrada na casa do vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski

Uma minuta que requeria a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os promotores do Ministério Público (MP) que trabalham na Operação Mensageiro foi encontrada na casa do vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, preso em fevereiro. A informação foi revelada com exclusividade pelo jornalista Ânderson Silva, da NSC.

O documento foi apreendido no carro de Tokarski no momento em que era cumprido o mandado de prisão e de busca e apreensão contra ele, na 3ª fase da Mensageiro. A solicitação para abertura da CPI na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) seria protocolada por um deputado estadual, cujo nome ainda não foi identificado.

O advogado de Tokarski diz não ter conhecimento sobre o documento.

No documento, são criticadas as prisões preventivas e teme que a amplitude da investigação leve ao “descrédito da atividade política”. O texto também revela que o autor do documento tinha acesso aos dados da operação, que corre em sigilo de justiça.

O autor, que o MP supõe ser Tokarski, não pouca críticas também à Operação Et Pater Filium que, para ele, utilizaria de expedientes ilegais para manter a prisão preventiva de políticos acusados de corrupção passiva e formação de quadrilha.

Inclusive, no documento são citados os municípios onde ocorrem as investigações, como Canoinhas, Mafra, Três Barras, Papanduva, Major Vieira e Monte Castelo.

Leia abaixo a íntegra do documento.