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Prefeita de Três Barras pede sindicância para apurar conduta de servidor

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Nilton Avenir Hurmus foi indiciado na Mensageiro

SINDICÂNCIA

A prefeita de Três Barras, Ana Cláudia Quege (PP), teria solicitado à Comissão Permanente de Procedimento Administrativo Disciplinar que instaurasse uma sindicância para analisar a situação do servidor Nilton Avenir Hurmus, lotado no setor de Licitação, pelo seu possível envolvimento no esquema de propina para favorecer o Grupo Serrana em processos licitatórios no município.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) acatou a denúncia contra Nilton no dia 24 de agosto e ele então se tornou efetivamente réu na Operação Mensageiro. Na mesma data, também foi acatada a denúncia contra o ex-prefeito de Três Barras, Luiz Shimoguiri.

Nilton é contratado do setor de Licitação da Prefeitura de Três Barras desde julho de 2004, ocupando o cargo de gestor. Em maio de 2023, ele passou a exercer a função de pregoeiro. No entanto, a Portaria Nº 1.519, publicada no início de outubro no Diário Oficial do município, revoga a ocupação de Nilton nesta função. Ele foi substituído pela servidora Cleusa Teresinha de Oliveira Correa.

Mesmo afastado da função de pregoeiro, ele segue em seu cargo efetivo. No momento, de acordo com informações da assessoria da Prefeitura de Três Barras, ele está em licença-prêmio, que teve início coincidentemente no mesmo período em que a prefeita teria solicitado a instauração da sindicância para apurar qual será o destino do servidor: desde o começo do mês de outubro.

No que diz respeito à possível participação de Hurmus no esquema de propina para favorecer o Grupo Serrana, o seu papel, de acordo com as investigações e as informações presentes na denúncia do Ministério Público (MP) contra ele, era burlar os processos licitatórios realizando modificações e suprimindo exigências, com o objetivo de direcionar a licitação para que a empresa fosse vencedora.





O PARQUE

Lançamento da pedra fundamental do Parque da Cidade/Priscila Noernberg/Divulgação

Vereador Adilson Steidel (PSDB) ironizou uma citação ao chamado “Parque da Cidade” feita pelo colega Wilmar Sudoski (PSD). “Não tem esse parque, a não ser que seja ideia de alguém”, fazendo referência a ideia de Beto Passos, que inaugurou a pedra fundamental do parque sem ter R$ 1 para começar a obra. Sudoski, respondeu, com razão, que a ideia não é de Passos e vem de décadas. As primeiras menções ao Parque da Cidade ocorreram no 1º Conclave Socioeconômico do Planalto Norte e Sul do Paraná em setembro de 1959, durante o governo de Herbert Ritzmann como prefeito de Canoinhas. O projeto nunca foi executado por falta de recursos financeiros.

Em 2005, durante o governo Leoberto Weinert, uma comissão multidisciplinar foi criada para apreciação do projeto, mas a escassez de verba novamente inviabilizou a execução. Passos somente ressuscitou o assunto.

Em maio do ano passado o repórter Luiz Felipe Marschalk fez uma reportagem relembrando a história. Assista aqui.





DADO ALARMANTE

Uma média de 500 crianças e adolescentes sofrem abuso sexual por mês em Santa Catarina, segundo dados do Programa Sentinela Estadual, divulgados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Porém, a estimativa é que o número seja muito maior. Na avaliação do Ministério Público, cerca de 90% dos casos não são denunciados, por medo dos abusadores ou por desconhecimento do problema.



PEDÁGIO

O Plano Nacional de Outorgas Rodoviárias do Ministério dos Transportes, que prevê uma série de leilões para os próximos anos – serão quatro ainda em 2023 e 10 no ano que vem – propõe apenas para 2025 ou 2026 a concessão de rodovias federais em Santa Catarina.





CONDENADOS

Dois catarinenses envolvidos nos atos de 8 de janeiro e detidos ainda no Palácio do Planalto foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 23, por 7 votos a 3. O órgão formou maioria de votos para condenar mais oito réus, entre eles Gilberto Ackermann, de Balneário Camboriú, e Raquel de Souza Lopes, de Joinville. As informações são do g1.

Apesar de ainda não haver maioria para estabelecer o tempo de prisão dos condenados, o ministro Alexandre de Moraes votou pela pena de 17 anos de prisão em regime inicialmente fechado para cada um, além do pagamento de multa pelos danos aos prédios do Legislativo, Executivo e Judiciário.



FALANDO NISSO

 Da região, o empresário Amir Roberto El Dine, de Porto União, está entre os indiciados.

Conforme o JMais noticiou, pelo menos um canoinhense produziu prova contra si no dia do ato, mas segundo sua defesa, ele não foi indiciado.




MEMBRO

O catarinense Jorge Goetten (PL) foi eleito vice-presidente da Comissão Especial sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais. A instalação e eleição dos membros aconteceu nesta quarta-feira, 25, na Câmara dos Deputados, em Brasília.





SC EM PAUTA

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante audiência Publica na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara/Arquivo

O ministro da Justiça, Flávio Dino, citou as investigações de lavagem de dinheiro na compra de apartamentos de luxo em Balneário Camboriú ao falar sobre as ações de combate ao crime organizado nesta quarta-feira, 25, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.