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Polícia Civil de Mafra conclui investigações e faz 4 indiciamentos na Operação Juntando as Peças

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Infrações foram cometidas contra a Prefeitura de Mafra

A Polícia Civil, por intermédio da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Mafra, após investigação envolvendo os crimes de peculato, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, contra a administração pública, indiciou nesta segunda-feira, 13, na chamada Operação “Juntando as Peças”, quatro pessoas pela prática de infrações penais cometidas contra a Prefeitura Municipal de Mafra, sendo três empresários e um ex-servidor público municipal.

O inquérito policial foi instaurado para a apuração de um “esquema” de fraude em licitações em contrato de prestação de fornecimento de peças, destinados a manutenção dos veículos da Secretaria de Educação de Mafra, firmado por sociedades empresariais e a Prefeitura Municipal de Mafra no decorrer do ano de 2021. Com as investigações, constataram-se indícios da prática dos crimes de peculato desvio, corrupção passiva e ativa, em desfavor da Prefeitura Municipal de Mafra.

Divulgação/DIC de Mafra

Durante as investigações foram recuperadas baterias e lubrificantes desviados da Prefeitura Municipal de Mafra, sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em empresas de autopeças e oficinas mecânicas na cidade de Mafra. Na operação foram presos três homens por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, sendo arbitrada fiança no valor de R$ 10 mil para cada conduzido.

As diligências investigatórias, que contaram com o apoio da Prefeitura Municipal de Mafra, revelaram que, na prestação destes serviços e no fornecimento de peças para a manutenção da frota de veículos municipais, inúmeras notas fiscais eram fraudadas com informações ideologicamente falsas, ou seja, havia simulações de venda de peças, que na verdade nunca foram instaladas nos veículos, o mesmo ocorria com relação ao valor das horas de trabalho prestadas.

A Polícia Civil ressalta ainda que foram analisados mais de 98 mil páginas de documentos apreendidos e laudos de equipamentos eletrônicos. Os autos do inquérito policial foram enviados ao Ministério Público.

Os locais das buscas não foram divulgados, bem como, das pessoas e empresas investigadas, em razão da legislação que rege o tema.