Vereador Barriga suavizou discurso para pleitear vaga
O VICE
A disputa para ver quem vai ser vice na chapa de Ana Claudia Quege (MDB) tem sido intensa em Três Barras. Com a chegada do PL à coligação iniciou-se uma batalha pelo trono do vice (exagero comparar a Game of Thrones, mas…). Estão no páreo, o vereador Laudecir Gonçalves, o Barriga; o ex-secretário de Administração, Emílio Gazaniga, que já disputou a prefeitura contra Luiz Shimoguiri; Sidilon Pazda, que já foi secretário em vários governos; e, a surpresa, Neci Nagano, esposa do ex-vereador e candidato a prefeito na eleição passada, Gilson Nagano. Gilson está inelegível, mas pode entrar na disputa enquanto recorre da decisão judicial. Sua esposa seria uma forma de evitar a disputa jurídica e ter influência no possível novo governo.
Mantendo o apoio do PL, Ana neutraliza seus principais adversários na disputa. Ela via com especial preocupação uma candidatura de Barriga ou o possível retorno de Gilson.
A suavização do discurso de Barriga na tribuna da Câmara na semana passada é indício de que o vereador cobiça a vice de Ana. Sua filha, Daniela, deve ser candidata a vereadora, visando herdar os votos do pai.
A novidade, agora, é que o União Brasil de Abrahão Mussi deve se juntar à coligação – Abrahão e Barriga vão ter de aprender a conviver em harmonia e falar a mesma língua na campanha.
O UB vai apoiar Ana a pedido do deputado Fábio Schiochet, cacique do partido para a região. A prefeita tem aceito de bom grado o apoio em público, mas nos bastidores conhece bem a dor de cabeça que vai manter no seu gabinete. Insaciáveis por cargos, Abrahão e o colega vereador Marcos Rogério de Paula já estão loteando seu possível futuro governo.
OBRA AGUARDADA
A propósito, às 10 horas desta sexta-feira, 21, a prefeita Ana Claudia Quege entrega à comunidade a tão aguardada obra da praça Vereador Casimiro Gauloski, no bairro João Paulo II.
SAMU
O vereador Canani Jr (MDB) cobrou agilidade dos colegas da Câmara de Três Barras para que se coloque em votação projeto de lei que autoriza o Município a fazer convênio com o Estado para a instalação de uma unidade do Serviço Móvel de Urgência (Samu) no Município. Inexplicavelmente, o projeto está parado desde abril nas comissões da Câmara. “Isso é um absurdo”, reclamou a vereadora Jozi Gazaniga (MDB).
RESPOSTA
Sobre a coluna de ontem, o prefeito de Bela Vista do Toldo, Valdecir Krauss (PL) encaminhou nota acompanhada de resposta a requerimento do vereador Dinei Berdnaski (PSD) na sessão deterça-feira, 18, acusando Krauss de descaso com a administração do Município, anunciando a criação de comissão parlamentar de inquérito para investigá-lo.
“O ofício anexo, por si só, justifica o pequeno atraso no encaminhamento da resposta ao requerimento n. 10/2024, que já havia sido parcialmente respondido pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Na data de hoje (20/6) encaminhamos as informações e relatórios que acompanharam sua resposta através do Ofício nº 0116/2024/GAB que segue na sequência. Ademais, quanto a criação de comissão parlamentar de inquérito, a ameaça não nos constrange, posto que a administração tem agido na estrita obediência da legislação e observando o interesse público e melhora das condições de vida da nossa comunidade de modo que o pronunciamento do vereador em questão nada mais é que um ataque para desqualificar nossa boa administração pois como se falava antigamente, ‘não se chuta cachorro morto, salvo quando ele quer te morder’”.
OFÍCIO
Em ofício enviado como resposta aos requerimentos dos vereadores, Krauss se queixa das limitações financeiras e das dificuldades encontradas quando assumiu a prefeitura.
O documento fala, especificamente, sobre o sucateamento de maquinário da prefeitura.
BIS

Uma operação da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 20, teve como alvo o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (foto). As investigações, coordenadas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna, apuram desvio de rendas públicas e outras fraudes em contratos administrativos entre o município de Pescaria Brava e uma empresa de Laguna.
FANTASMAS
O Exército brasileiro se encontra no centro de uma polêmica após a revelação de que mais de R$ 20 milhões são destinados anualmente ao pagamento de pensões para familiares de militares expulsos, conhecidos como “mortos fictícios”.