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Pacificador é diversão do início ao fim

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Série é uma das que subvertem gênero com sucesso

ADORÁVEL ANTI-HERÓI

Quem estava de saco cheio dos super-heróis certinhos teve um banho de inovação com The Boys, série da Amazon que a coluna já elogiou ao fim da primeira temporada. Nessa esteira o cinema se deu bem ao adaptar O Esquadrão Suicida.

Derivada justamente do filme dos anti-heróis da DC Comics é que surge Pacificador, série cuja primeira temporada foi encerrada no fim de semana e está toda disponível na HBO Max.

Bem na vibe do filme, Pacificador (interpretado pelo impagável John Cena) começa quando rememorando suas controvérsias atitudes no filme ele deixa a cadeia. Nem bem se instala no seu trailer com sua ave de estimação Igui, ele já se envolve em uma nova encrenca.

O personagem é convocado por uma força tarefa improvisada do governo, sem o consentimento de Amanda Waller (Viola Davis), para tentar impedir uma ameaça que coloca em risco o futuro da humanidade. Seres extraterrestres estão invadindo literalmente corpos humanos e iniciando uma silenciosa tomada do planeta. Para ajudar o Pacificador entram em cena um time de “guerreiros” bem pouco convencionais como a atrapalhada Adebayo (a ótima Danielle Broks, de Orange is the new black), o nerd subestimado John (Steve Agee) e o sem noção Vigilante (Freddie Stroma, sensacional).

Com piadas bem inapropriadas, mas ciente dos cancelamentos, o time tenta parecer politicamente correto, mesmo tendo de matar alguém aqui ou ali em nome da missão ou dizer qualquer bobagem sobre racismo, misoginia e xenofobia.

As trapalhadas e os diálogos hilários que revelam o quanto o time é limitado mostra o quão improvável será eles saírem dessa vivos. Tudo aqui é pura diversão e, justamente por nem os atores levarem a sério seus personagens, é que o espectador se diverte. Ah, e não pule a abertura, é a melhor parte da série.