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Números da Operação Veraneio apontam 20 mortes por afogamento em SC em 15 dias

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Vítimas são todas do sexo masculino

Do dia 17 de dezembro ao dia 1º de janeiro, Santa Catarina já registrou 20 mortes por afogamento, segundo dados do boletim da Operação Veraneio do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Nove óbitos foram registrados em água doce, oito em água salgada, dois em áreas particulares e um caso está em investigação.

De acordo com o boletim do CBMSC, todas as vítimas são homens, com média de idade de 37 anos.

Nestes primeiros 15 dias da operação, os bombeiros realizaram em todo o estado, 635 salvamentos e resgates.

A corporação conta neste ano com um efetivo de 2,2 mil guarda-vidas, divididos em 361 postos distribuídos em balneários de 31 municípios catarinenses.

Algumas medidas simples para evitar afogamento em água doce:

  • Não entre em rios de corredeiras e, se estiver em uma embarcação, utilize o colete salva-vidas.
  • Se for entrar em um rio sem corredeira, mantenha o nível da água na altura dos seus joelhos ou utilize colete salva-vidas. A profundidade pode aumentar rapidamente.
  • Nunca entre na água alcoolizado ou mergulhando de cabeça.
  • Se estiver em perigo, mantenha a calma, flutue e acene por socorro e não nade contra a correnteza.
  • Se for ajudar, não entre na água para salvar, ligue 193, jogue algum material flutuante e aguarde um profissional chegar.
  • Para evitar acidentes, procure se banhar em locais com supervisão de guarda-vidas.

Evite banhar-se nas praias com bandeira vermelha

Você já sabe que pelo aplicativo CBMSC CIDADÃO, ícone Praias é possível conferir a condição do mar através das bandeiras, mas você sabe o significado exato de cada uma delas? Confira na imagem abaixo:

Corrente de retorno: o maior vilão

Para evitar acidentes, é muito importante entender o que são as correntes de retorno, pois estas são responsáveis por mais de 90% dos afogamentos em água salgada.

Podem ser definidas como um refluxo de água que retorna da costa para o mar, formando um corredor com uma correnteza que pode carregar uma pessoa para longe da praia em poucos segundos.

Reconhecê-las é muito fácil quando a praia é vigiada por guarda-vidas, que demarcam os limites da corrente com duas bandeiras vermelhas na faixa de areia, sinalizando o local perigoso – sendo desaconselhável o banho entre essas bandeiras. Para reconhecer as correntes de retorno em praias não vigiadas, é preciso ficar atento a algumas de suas características: as ondas não quebram nesses locais e a coloração da água costuma se diferenciar do resto da praia, sendo mais escura.

Por fim, saiba como agir caso se encontre em uma corrente de retorno: 

Caso você saiba nadar, nade para o lado e após sair da corrente, você poderá voltar a nadar em direção à praia. Não tente nadar contra a corrente; esse é um erro comum, que pode levar à extrema fadiga rapidamente.

Caso você não saiba nadar, não se desespere. Primeiro, tente fazer sinal para que os guarda-vidas e/ou banhistas saibam da situação. Segundo, mantenha a calma e tente boiar na água até chegar a ajuda; a corrente de retorno tem um fim e não vai te levar para o meio do oceano.


OUTRAS DICAS

  • Não tente salvar pessoas vítimas de afogamento sem estar habilitado. Neste caso, lance algum objeto que a ajude a vítima a flutuar e acione guarda-vidas ou a emergência pelo telefone 193;
  • Crianças exigem cuidado redobrado. Não as perca de vista;
  • Se você estiver com criança, ou pessoas com alguma vulnerabilidade, temos disponível gratuitamente nos nossos postos de Guarda-Vidas as pulseirinhas de identificação;
  • Se você ingeriu bebida alcoólica ou fez uma refeição recentemente, NÃO entre na água, aproveite a faixa de areia;
  • Não ande nos costões, você pode escorregar e cair no mar;
  • Se você foi queimado por água-viva procure os nossos postos de guarda-vidas;
  • Respeite os guarda-vidas, eles estão atuando voluntariamente para te ajudar com orientações de prevenção e podem salvar a sua vida em casos de emergência;
  • Ficou alguma dúvida? Quer mais orientação? Pergunte aos guarda-vidas, eles podem te ajudar.

Fonte: CBMSC