Segundo acusado segue desaparecido
Gilmar Litz de Lima foi absolvido da acusação de homicídio durante tribunal do júri nesta terça-feira, 25, no Fórum da comarca de Canoinhas.
No dia 12 de abril de 2018, na rua José Nunes Cavalheiro, no distrito do São Cristóvão, em Três Barras, segundo a denúncia do Ministério Público, Lima e Luan Felipe Cubas Santos teriam assassinado Luis Giovani Rachakoski, com dois disparos de arma de fogo na região da cabeça. A vítima apresentava ainda diversas outras lesões corporais como hematomas e edemas por todo o corpo.
Segundo o inquérito policial, no dia 11 de abril de 2018, um dia antes do crime, a vítima deixou o município de União da Vitória, onde residia, na companhia de Lima e Santos, todos utilizando o veículo da vítima, um VW/Gol.
Contudo, o veículo foi visto no decorrer desse dia no município de Três Barras, sendo ocupado somente por Lima e Santos, enquanto a vítima foi atendida pela Polícia Militar, já no dia 12 de abril de 2018, por volta das 2h40min, comunicando que Lima, que seria seu amigo, teria desaparecido com seu carro.
O veículo VW/Gol foi encontrado e apreendido, abandonado e ligado, por volta das 5h30min, na rua Emílio Scholltz, bairro Sossego, próximo da Delegacia de Canoinhas. Por volta das 7 horas o corpo da vítima foi localizado pela Polícia Militar, no São Cristóvão, em Três Barras.
“O homicídio foi cometido com recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que, além dos denunciados estarem em superioridade numérica em relação à vítima, a vítima acreditava se tratarem de amigos, tendo, inclusive, naquele dia emprestado seu veículo aos denunciados, tendo todos eles se valido de tal situação para alcançar mais facilmente o resultado”, escreveu a Promotoria na denúncia.
Lima foi julgado de modo individual porque a Justiça não conseguiu localizar o segundo acusado do homicídio. Denúncia contra Santos corre em outro processo.
RAZÕES
A falta de provas foi o motivo para a absolvição de Lima, que admitiu ter vindo de União da Vitória para Canoinhas no carro da vítima, mas nega a autoria do crime. Uma testemunha disse que Rachakoski estaria vindo a Três Barras para cobrar uma dívida de R$ 2 mil, mas não teria dito relativa a que seria essa dívida.