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Juliana gastou 77% a mais que Paulo Basilio em campanha

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Prefeita reeleita investiu R$ 726,4 mil para vencer eleição; Basilio, R$ 166,7 mil

CONTAS

O encerramento do prazo para os candidatos a prefeito e vereador na campanha deste ano apresentarem suas respectivas prestações de contas revela o quanto esta eleição custou aos cofres públicos e doadores de campanha.

Restringindo-nos a disputa a prefeito de Canoinhas, Juliana Maciel Hoppe (PL) desponta como a que mais gastou. A prefeita reeleita recebeu R$ 816,6 mil (R$ 795,6 mil dos fundos do PL e do União Brasil, partido da candidata a vice, Zenilda Lemos) dos fundos eleitorais, mais R$ 10 mil de doação de Amilton José de Britto; R$ 6 mil de Maria do Rocio de Alexandrina; e R$ 1 mil de Iury Alexandrina.

Deste valor a candidata gastou R$ 726,4 mil, o que supera o limite de gastos para Canoinhas, que foi de R$ 623,3 mil. Segundo a assessoria jurídica da campanha de Juliana, isso foi possível porque “as despesas eleitorais sujeitas ao limite de gastos municipal foram de R$ 520.492,00, sendo que os demais valores referem-se a gastos que não se sujeitam a este limite, conforme a legislação eleitoral, como gastos com contabilidade e serviços jurídicos, utilizados em prol das candidaturas majoritárias e proporcionais dos partidos que integram a coligação O Trabalho Vai Continuar. Toda a arrecadação, despesas e prestação das contas foi efetuada dentro do que determina a legislação eleitoral, com transparência, estando apenas pendente de análise e aprovação pela Justiça Eleitoral.”

Os gastos de Juliana se concentraram em serviços advocatícios (R$ 186,8 mil), seguidos de materiais de campanha impressos (R$ 138,4 mil), serviços contábeis (R$ 109,3 mil), despesas com pessoal (R$ 94,4 mil) e repasses a candidatos do partido (R$ 84,1 mil).





PAULINHO

Bem mais espartana foi a campanha de Paulo Basilio (MDB), segundo colocado. O candidato arrecadou R$ 265,2 mil e gastou R$ 166,7 mil em campanha. R$ 200 mil vieram do partido, ao passo que Amilton José de Britto doou R$ 10 mil; Beto Faria, seu candidato a vice, doou R$ 7,2 mil; sua mãe, Liz Regina, doou R$ 2,5 mil; e Álvaro Faria doou R$ 2,5 mil.

Do valor gasto constam R$ 55 mil como “serviços prestados por terceiros”, sem especificação do que seriam esses serviços. R$ 41,5 mil seriam destinados a cabos eleitorais; R$ 32,7 mil a material impresso; R$ 22,4 mil para mobilização de rua e R$ 14,2 mil para adesivos.






DURAU

Cleverton Durau (Podemos) arrecadou R$ 110 mil, dinheiro todo recebido do partido. Gastou todo o valor na seguinte ordem: R$ 33,4 mil com material impresso; R$ 24,7 mil para serviços prestados por terceiros; R$ 14,7 mil em adesivos; R$ 10,8 mil para a produção de seu programa de rádio; e R$ 10 mil para serviços advocatícios.





LANTERNINHA

Andrey Watzko (PT) recebeu apenas R$ 6,390 mil. Gastou R$ 5.790 com impressos e R$ 600 para produzir seu jingle de campanha.

Já Samuel Lubke (PRTB) arrecadou R$ 2.765, doados por suas filhas e esposa. O mesmo valor foi investido em santinhos de campanha.





“Não tem nada contratado”

do governador Jorginho Mello (PL) sobre polêmica da telemedicina em Santa Catarina




FAVELAS

Santa Catarina é o estado que mais concentra favelas e comunidades urbanas em municípios localizados fora da Capital. Os dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE), revelam que, em 2022, 60,9% das comunidades do Estado estão fora de Florianópolis. 






VETO

Leo Munhoz/SecomGovSC

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), vetou o projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa (Alesc) que permitiria as empresas de transporte por aplicativo de ônibus adotassem o modelo pinga-pinga. O chamado multiembarque não é permitido atualmente para as operadoras de tecnologia que fretam ônibus e vendem passagens para os usuários ao um custo menor daquele aplicado pelas concessionárias tradicionais que rodam no Estado. Ao vetar o texto, Jorginho seguiu recomendações de diferentes órgãos internos.