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Giro da Safra 2025: Alunos de Agronomia do IFSC Canoinhas participam de avaliação da soja do Planalto Norte

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Câmpus Canoinhas também deu suporte ao projeto com equipamentos para avaliações em campo

Maior produtora de soja do estado, a região do Planalto Norte deve colher 586 mil toneladas do grão, em uma área plantada de 171 mil hectares. A estimativa de produtividade foi uma das informações obtidas pelo Giro da Safra – Soja, um projeto da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob) Central SC/RS, em parceria com o IFSC e cooperativas da região. A apresentação dos resultados aconteceu nesta quinta-feira, 20, no evento de encerramento do projeto, em Mafra.

Pelo segundo ano, estudantes do curso de Agronomia do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) – Câmpus Canoinhas participaram do Giro da Safra. Durante a semana, os bolsistas Gustavo Kenji Matsuzawa, José Vinicius de Lima, Pedro Fladzinski, Renan Demétrio e Rodrigo Zientara fizeram parte das equipes que coletaram informações em 50 lavouras nos municípios de Canoinhas, Irineópolis, Itaiópolis, Mafra, Major Vieira, Papanduva, Rio Negrinho e Porto União.

Conforme o professor Luís Carlos Vieira, o projeto avaliou, por amostragem, a situação das lavouras de soja em fase de pré-colheita, a exemplo do que foi feito na safra passada no projeto-piloto com a cultura do milho, e que serviu de modelo para aplicar em outras regiões.

“O objetivo foi coletar informações sobre a qualidade das lavouras e para cálculo da estimativa da produção, que serviram para extrapolar os dados amostrais para a região de abrangência do projeto. A obtenção desses dados, e após a confirmação ou não da produção estimada das lavouras, fornecerá subsídios para futuro planejamento e políticas públicas para o setor”, explica professor Vieira.

O estudante Gustavo Matsuzawa participou dos trabalhos. “Coletamos dados de plantabilidade, produtividade, população da soja e, em algumas parcelas, a resistência do solo à penetração, que é a força que as raízes das plantas precisam aplicar para romper o solo”, relata Gustavo. A análise do solo vai dar ideia da compactação do solo e como isso afeta a produtividade.

Para os estudantes, o Giro da Safra é mais que uma atividade de aprendizado em campo, e ajuda nas relações profissionais, incentiva a pesquisa e diversifica as oportunidades e tendências de trabalho. “A rede de contato com os produtores e com  profissionais da área de extensão e assistência técnica da Epagri, da área de finanças, da Sicoob, e da área mais comercial, da CooperAlfa e Copérdia, gera uma troca de conhecimento nas conversas sem compromisso, muito útil para pensar na carreira profissional”, avalia o aluno Renan Demétrio.

 

PARCERIA

No evento de encerramento do Giro da Safra, o coordenador do curso de Agronomia, Douglas André Würz, destacou a importância da parceria proposta pelo Giro da Safra para o IFSC e para o estado. “A cooperação entre instituições de ensino, pesquisa e extensão, cooperativas e produtores rurais é fundamental para fortalecer a agricultura catarinense. E é muito bom ver os nossos estudantes e professores envolvidos com o Giro da Safra, desde o planejamento, treinamento e coleta de dados até a apresentação dos resultados, neste dia de hoje”, enfatiza.

Além dos cinco estudantes bolsistas, o Câmpus Canoinhas também deu suporte ao projeto com equipamentos para avaliações em campo e levou um grupo de sessenta alunos do curso de Agronomia para participar do evento de encerramento do Giro da Safra.