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Gerente da Casan de Canoinhas diz que recursos para continuar rede de esgoto devem vir ano que vem

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Em Mafra, no ano passado, governador anunciou recursos para as obras que ainda não vieram

ESGOTO

O gerente da Casan de Canoinhas, Adriel Castilho, esteve na tribuna da Câmara de Vereadores de Canoinhas na sessão desta segunda-feira, 11, respondendo a requerimento da vereadora Zenilda Lemos (UB) sobre as constantes queixas de falta de água na Pedra Branca.

Castilho informou que a Casan contratou uma empresa para executar uma obra para melhorar o fornecimento de água na localidade que fica às margens da BR-280. Ele prometeu a instalação de um reservatório no local com funcionamento no prazo máximo de dois meses.

Aproveitou o momento para expor um relatório de ações da Casan, com investimentos em melhorias em várias áreas. Sobre o esgotamento sanitário explicou os próximos passos. Iniciado em 2015, o programa de esgotamento sanitário da cidade parou em 2017 com 25% do território canoinhense atendido. O contrato inicial, assinado em 2012, previa 100% do atendimento até 2030, mas esse contrato foi alterado, inclusive com a Casan não cumprindo o cronograma inicial. As alterações foram feitas para se adequar ao novo marco do saneamento, sancionado em 2022, agora prevendo 95% da rede até 2042:

Fonte: Casan

Pelo novo cronograma, a Casan tem até 2029 para chegar a 45% do atendimento. Segundo Castilho, um financiamento junto a um banco estrangeiro deve sair no ano que vem. Contudo, no ano passado, em Mafra, o governador Jorginho Mello anunciou a liberação de R$ 18 milhões para se atingir os 45% de esgotamento sanitário em Canoinhas. Segundo Castilho, “isso ainda está para acontecer (os R$ 18 milhões). De algum lugar terá de vir esse dinheiro”, explica ao citar as várias tentativas de busca de recursos, entre elas, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

O gerente mencionou um projeto alternativo, que deve entrar em vigor nos próximos meses. Trata-se do Esgotamento sobre rodas, por meio do qual caminhões limpa fossas devem fazer a limpeza em cidades com até 15 mil habitantes como Bela Vista do Toldo, Major Vieira e Irineópolis. A obra tem investimento de R$ 180,9 mil e já tem 75% concluída. “Creio que até o fim do mês de novembro as obras estejam prontas”.

Adriel apresentou a área concluída com cobertura de esgoto em 2017 (25% do total) e a área que deve fazer parte da segunda etapa de implementação do esgoto sanitário. “O projeto já está pronto, já foi feita a sondagem do solo, estamos dependendo apenas dos recursos de financiamento, mas creio que no ano que vem os recursos serão liberados”, concluiu.





ORILDO

Ex-prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini

A sentença da Et Pater Filium publicada na semana passada, curiosamente, não pune o ex-prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini, único dos mais de 40 réus da operação ainda preso. “No que diz respeito ao réu, a prova dos autos não é suficiente para a condenação, especialmente porque não está evidenciada a participação do acusado”, diz o juiz Eduardo Veiga Vidal na sentença. As provas, de fato, evidenciaram muito mais o filho de Orildo, Marcus Vinicius, como operador do esquema do que Orildo.

“É do conhecimento deste Juízo a posição de comando exercida pelo acusado no contexto da organização criminosa (reconhecida em ações penais outras) – com atuação no Município de Major Vieira, especialmente na secretaria de Obras, mas tal fato, por si só, não é capaz de demonstrar que o denunciado tenha concorrido para os crimes especificamente apurados”, anotou o juiz.






SECRETARIADO

O governador Jorginho Mello (PL) vai promover mudanças no seu governo nas próximas semanas. O MDB, que hoje ocupa uma secretaria, deve ampliar sua participação no governo para mais duas pastas.




OUTRO NOME

Falando no Governo do Estado, o governador Jorginho Mello (PL) sancionou, na semana passada, o projeto aprovado na Assembleia Legislativa que muda a nomenclatura da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP). A partir de então, a pasta passa a se chamar Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri).

Além da Sejuri, a lei troca o nome da Secretaria-Geral de Governo. Ela passa a se chamar Secretaria-Gabinete Governador do Estado.








O QUE MUDA

Para o cidadão comum, nada. Já para os dirigentes dessas autarquias, a mudança é substancial. Os cargos deles foram equiparados ao de secretário-adjunto. Os presidentes recebiam R$ 17.725,58 e agora passam a ter o salário de R$ 22.790,25, que é o mesmo aplicado para os secretários adjuntos. Ao todo, são 12 cargos que são beneficiados pelos aumento.