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Gasto médio com presentes deve ser maior neste Natal em Santa Catarina

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Os catarinenses pretendem desembolsar, em média, R$ 528,28

Chegou o período mais aguardado do ano pelos setores de comércio e serviços. Ruas movimentadas, vitrines decoradas, comemorações de fim de ano e uma disposição maior em presentear já são tradições em dezembro. “Os dados da pesquisa da Fecomércio SC sobre a intenção de compras e outros indicadores dão sinais de que este Natal deve ser um dos melhores dos últimos anos“, adianta o presidente da entidade, Hélio Dagnoni.

A amostra foi de 2.109 pessoas entrevistadas, no período entre os dias 8
e 22 de novembro de 2022. Foram escolhidos sete municípios de Santa Catarina que melhor representam o Estado: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages. O projeto, segundo a Fecomércio, é realizado em locais de grande fluxo para facilitar a abordagem dos respondentes.

Na pesquisa deste ano, os consumidores catarinenses demonstraram maior confiança no momento econômico e como reflexo revelaram, em média, maior intenção do gasto na compra de bens e/ou serviços para as compras de Natal. A expectativa de gasto médio para o Natal em Santa Catarina em 2022 ficou em R$ 528,28, alta nominal de 21,6% frente a 2021 (R$ 434,36). Ao considerar a inflação oficial acumulada dos últimos 12 meses (IPCA – 6,47%), há aumento real de 14,2% em relação ao ano anterior. Dessa forma, considerando apenas a intenção de gasto médio dos consumidores, este final de ano pode trazer impactos positivos para o setor de bens e serviços.

A pesquisa aponta que dois fatores ainda favorecem para um bom desempenho do comércio no final de 2022: a percepção do consumidor sobre a sua própria situação financeira e a expectativa dos consumidores catarinenses para o próximo ano. Em relação a situação financeira, 45,3% dos entrevistados relataram que estão em situação financeira melhor e 38,2% que estão em situação similar, enquanto 15,8% das famílias declararam estar em situação pior que em 2021. Esses dados
demonstram uma performance superior ao patamar apresentado no período pré-pandemia (2018 e 2019).

No que tange as expectativas do catarinense para o ano de 2023, a maioria dos entrevistados (52,2%) respondeu que espera uma economia melhor no próximo ano, enquanto, 21,9% revelaram que suas expectativas são de que a economia piore.

Por outro lado, a quantidade de presentes que serão comprados, em
média, é similar a do último ano: 4,07 presentes por consumidor. Esse número também é inferior ao dos anos anteriores, quando esteve mais próximo de 5,0.

Diante desse cenário, a pesquisa faz notar que os consumidores podem estar buscando alternativas para minimizar os efeitos inflacionários que ainda persistem em relação ao poder compra. Na escolha dos estabelecimentos, os entrevistados indicaram que devem priorizar o preço (40,6%). Reforça essa tendência, o grupo de entrevistados que afirmam que devem realizar pesquisa de preço, 79,8%. Este valor é 7,8 pontos percentuais inferior ao registrado no ano passado quando se registrou um recorde (87,6%) na comparação com as demais datas comemorativas. Ademais, pretendem fazer a pesquisa de preços diretamente, indo às lojas (45,0%), seguido da por meio virtual (31,4%).

FORMA DE PAGAMENTO

A maioria dos consumidores afirmou que pagarão seus gastos à vista (65,8%). Em termos absolutos, a opção à vista em dinheiro continua sendo a mais lembrada (29,5%) pelos catarinenses. Em segundo lugar aparece o parcelamento no cartão de crédito (26,8%), seguido pelo cartão de débito (18,5%), pela opção à vista no cartão de crédito (10,6%) e pelo PIX (7,3%). Importante dizer que neste ano, mantem-se o movimento de redução do uso de dinheiro físico. Por outro lado, ganhou peso o contínuo crescimento das transferências eletrônicas PIX (7,3%), que aumentaram 4,9 p. p. em relação ao ano passado. Essa tendência também foi mostrada nas datas comemorativas anteriores e pode ser uma mudança de omportamento do consumidor.


PARA QUEM SERÃO OS PRESENTES
A pesquisa indica que os presentes comprados serão direcionados
principalmente para os filhos (25,5%), os pais (19,4%) e/ou os cônjuges (15,1%) dos consumidores. Este comportamento é similar ao observado no ano anterior, onde a maior parte dos consumidores direcionou seus presentes para estes familiares.



LOCAIS DE COMPRA
O comércio de rua será o local mais procurado pelos consumidores na
hora da compra (51,3%), seguido das lojas de shopping (22,0%). As preferências para compra de presentes ocorrem nos produtos de vestuário (32,4%), brinquedos (21,2%), calçados (16,6%) e de perfumaria e cosméticos (10,5%).



13º
Adicionalmente, a pesquisa ainda verificou que, para 13,8% dos
entrevistados, a prioridade de destinação do décimo terceiro será a compra de presentes de Natal, resultado superior ao do ano passado (10,5%). Outras opções apontadas para a destinação do décimo terceiro foram: economizar (30,3%), a resposta majoritária, e o pagamento de dívidas (28,1%). Além disso, ganham destaque neste ano: viagens (8,5%) e a aquisição de novos produtos para casa e família (6,9%).

Fonte: Fecomércio SC