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Está na hora de Jorginho Mello mostrar serviço

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Até agora apenas nomeações e críticas ao antecessor

HORA DE TRABALHAR

COLUNA DE DOMINGO O governador Jorginho Mello (PL) está prestes a completar três meses de governo empacado na gestão anterior. O que se viu nestes três meses – com exceção da boa notícia do mutirão de cirurgias eletivas – foram muitas críticas ao governo passado e muitas nomeações de aliados, alguns, inclusive, escolhidos com base na ideologia política, sempre um péssimo negócio.

Está na hora de Mello arregaçar as mangas e promover obras que gerem desenvolvimento. Do contrário, a lua de mel com o eleitor acaba e ele vai sofrer patinando na própria empáfia. O clássico “jogar nas costas do antecessor” é chavão e acontece sempre no primeiro mês de governo, seja quem for que assuma. O segundo mês, contudo, é a hora de apresentar propostas. Não que a reforma administrativa não seja uma proposta, mas do ponto de vista do eleitor, nada muda na sua vida. Logo, é preciso atingir os interesses do cidadão comum. Bastidores da administração não fazem um governo. Só rendem notas aos colunistas políticos.

Mello foi eleito sob o signo do ódio que a ampla maioria bolsonarista tinha de Carlos Moisés, o traidor, na visão deles. Isso basta para manter um governo?
Parece que não.

O pior de tudo foi Moisés desmontar a frágil base que Moisés construiu visando desenvolver o Estado. Nesta fomos até nós, moradores do Planalto Norte, que depois de tanta espera estávamos prontos para ver a reforma completa da SC-477. Mello colocou a licitação já fechada na geladeira e espantou uma grande construtora do Nordeste que estava pronta para começar a executar o projeto que custou R$ 1 milhão feito por Moisés. Corre-se o sério risco de Mello abortar esse projeto de vez e nós ficarmos chupando o dedo mais uma vez, com a diferença que o engavetamento do projeto é uma ação milionária. Se esse projeto for retomado daqui a quatro anos, não valerá mais e um novo processo será necessário, jogando essa fábula de recurso público na lata de lixo.

O mesmo ocorre com o Plano 1000. Eleitoral? Sim, mas muitos prefeitos sonharam e investiram para receber este dinheiro, como o colunista José Ernesto Wenningkamp Jr aborda na sua coluna de hoje.

Mello precisa se encontrar e agir, sob o risco de colecionar inimigos entre deputados e prefeitos, que precisam que ele haja porque ali adiante tem uma nova eleição e todos precisam mostrar serviço. Nenhum deputado e nenhum prefeito conseguem isso sem um bom e bondoso governo.