Ex-prefeito é réu na operação Et Pater Filium
CABO ELEITORAL
Enquete realizada pelo JMais por meio das suas listas de contatos do WhatsApp e em um segundo momento via link limitado no Instagram, fez um levantamento das intenções de voto do eleitorado canoinhense nas eleições municipais de outubro.
A enquete foi aberta às 13h de sábado, 27 de julho, com link enviado aos 5.014 contatos do JMais em listas de WhatsApp. Às 19 horas, um link para a enquete foi postado nos stories do Instagram. As respostas foram aceitas até 23h59 do mesmo dia. No domingo, 28, a enquete foi reaberta por uma hora, das 19 às 20 horas. No total 818 eleitores responderam ao levantamento. Para responder, os internautas precisaram fornecer um email do Google, como forma de impedir que uma mesma pessoa pudesse responder a mesma enquete várias vezes. Isso até seria possível caso a pessoa criasse várias contas falsas no gmail, por isso a limitação de tempo para responder.
A enquete é um mero levantamento tendo como recorte parte do público que acessa o JMais e, portanto, não tem nenhum valor científico como uma pesquisa.
Entre as perguntas, o site questionou se os participantes da enquete votariam em um candidato sabidamente apoiado pelo ex-prefeito Beto Passos, réu na operação Et Pater Filium. Para 16% dos participantes da enquete, isso seria viável. 84% dos participantes jamais votariam em alguém apoiado por Passos.
A pergunta tem muito mais do que curiosidade. Passos tem, há um bom tempo, tentando influenciar nestas eleições. Tentou com o MDB, mas foi escanteado gentilmente. Como moeda de troca prometia o Republicanos, que chegou a ser tocado por um preposto seu. O partido acabou nas mãos de Célio Galeski, que garante que nada tem a ver com Passos. O PSD, seu ex-partido, vive uma crise que chegou ao ponto de não conseguir fechar nominata para vereador e aceitou quietinho compor com uma chapa pura para a majoritária.
DECISIVA
A semana será decisiva para vermos se de fato os nomes aprovados em convenções vão vingar. É porque os partidos têm até quinta-feira, 15, para registrar as chapas. Na sexta-feira, 16, começa a campanha.
DECISIVA II
É o caso do prefeito de Major Vieira, Edson Schroeder (PP), que até o fim de semana não tinha certeza de levar adiante a candidatura . A convenção foi realizada na segunda, 5, como manda a lei, com o registro do ex-vereador Osmar Ruthes na vice, mas na sexta Schroeder disse à coluna que não tinha a candidatura como certa.
FALANDO NISSO

A vereadora Sandra Silva (PSD) abandonou a chapa de Altamir Glonek (PP) na disputa pela prefeitura de Papanduva. A decisão de desembarcar da coligação teria sido tomada pelo PSD. Ela pode ser substituída, mas este nome ainda não foi divulgado.
AUSÊNCIA SENTIDA
O presidente Lula esteve em Santa Catarina na sexta passada e aproveitou o discurso para criticar a ausência do governador Jorginho Mello (PL), que não participou do ato para ir a um encontro de governadores dos Estados do Sul e Sudeste, no Espírito Santo. O presidente disse que Jorginho “perdeu a oportunidade de inaugurar a maior obra do Estado” e que algumas pessoas “pensam pequeno e agem pequeno”. Em resposta à crítica, Jorginho Mello se manifestou nas redes sociais afirmando que o governo federal “não colocou um centavo” na obra do Contorno Viário, que foi executada pela concessionária responsável pela rodovia, a Arteris Litoral Sul. Os recursos são provenientes do pedágio cobrado na rodovia. A obra teve custo total de R$ 3,9 bilhões.
“Tem gente que pensa pequeno”
disse Lula numa referência clara a ausência do governador Jorginho Mello durante sua visita a Santa Catarina na sexta, 9
VOTAÇÃO
Em votação apertada, por 4 a 3, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) decidiu que o impulsionamento pago nas redes sociais não pode ser feito para criticar pré-candidatos. As decisões ocorreram dentro de dois processos protocolados pelo prefeito Topazio Neto (PSD). A sessão do TRE-SC que decidiu neste sentido ocorreu na quinta-feira, 8.