Documento cobrando solução deve ser encaminhado ao Congresso Nacional
CIRCULAÇÃO
A Câmara de Vereadores de Papanduva recebeu nesta segunda-feira, 13, uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa (Alesc) para debater as regras para circulação de máquinas agrícolas nas rodovias federais e estaduais. O encontro foi promovido pela Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento.
A reunião foi sugerida pelo deputado estadual Oscar Gutz (PL), a partir das reclamações de produtores agrícolas em relação a normas do Código Brasileiro de Trânsito que proíbe a circulação desses equipamentos nas rodovias. Devido a essa restrição, as máquinas precisam ser transportadas por carretas, o que, segundo os agricultores, prejudica a rentabilidade e a produtividade do segmento.
De acordo com Gutz, o objetivo da iniciativa é levar a demanda dos produtores catarinenses para o Congresso Nacional. “O pessoal precisa colher, precisa plantar, mas está impedido de transitar pelas rodovias e isso nós não queremos. Queremos que haja um diálogo, que nós possamos trabalhar, que nosso agricultor possa produzir e possa trafegar nas BRs ou nas SCs”, afirmou. Da audiência foi produzido um documento que será encaminhado ao Congresso Nacional.
Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Papanduva, Miguel Iancovski, a restrição está causando transtornos para a categoria. “Nunca tive um acidente com trator, agora com caminhão e automóvel tá cheio de acidente. Nos Estados Unidos, os agricultores andam com trator no centro das cidades”, justificou.
O prefeito de Papanduva, Jefferson Schuppel, também participou da audiência. “Temos de dar prioridade para o nosso produtor circular. Aqui em Papanduva, a agricultura é o eixo dorsal da nossa economia, então o agricultor não pode ser penalizado”, afirmou.
Esta foi a segunda audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Alesc sobre o assunto. Nos próximos dias, as comunidades de Abelardo Luz, Ituporanga e Sombrio vão receber eventos semelhantes.
EXPERIÊNCIA
A vereadora Zenilda Lemos (UB) fez questão de dizer que ela e os outros 11 membros da comitiva que foi a Canoas (RS) ajudar os flagelados pela enchente se autofinanciaram. O Município entrou apenas com o ônibus, no qual, inclusive, eles dormiram e fizeram suas refeições. A vereadora, que também é assistente social, fez um relato emocionante do que encontrou por lá durante a sessão desta segunda-feira, 13.
CONTAGEM REGRESSIVA
Pelo menos quatro nomes devem deixar o primeiro escalão do governo Jorginho Mello para concorrer nas eleições municipais. Carmen Zanotto (Saúde), Sargento Lima (Segurança), Ricardo Guidi (Meio Ambiente) e Robison Coelho (Portos, Aeroportos e Ferrovias) têm até 6 de junho para se desligar do governo.
PM
O Supremo Tribunal Federal (STF) vedou “qualquer restrição de gênero” na disputa de vagas, e determinou “concorrência (das mulheres) em igualdade com os candidatos do sexo masculino para a totalidade das vagas” – o que mexeu com a lista de aprovados.
Neste caso, o governo de Santa Catarina terá que decidir se mantém o número previsto de candidatos aprovados previsto em edital – 500 – ou se amplia a quantidade de vagas para incluir os que ficaram fora da lista de aprovações após a mudança.
SALDO
Mais de 820 mil eleitores de Santa Catarina não regularizaram o título de eleitor até o prazo máximo que terminou na quarta-feira, 8, e não devem poder votar nas eleições deste ano. Os dados, ainda prévios, são do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE/SC).
FECHADO
O cadastro eleitoral está fechado para novas inscrições eleitorais, regularização de título de eleitor, transferência de domicílio e atualização de dados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve o cadastro prorrogado por mais 15 dias devido à situação do estado causada pelas enchentes.
HISTÓRICO

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina publicou reportagem sobre o que chamou de “uma das mais extensas sessões do Tribunal do Júri de que se tem notícia em Santa Catarina” o tribunal de júri que culminou com a condenação de três réus acusados de tramar e executar o assassinato do canoinhense Claudio Herbst em abril de 2021. Foram seis dias e mais de 144 horas, sendo que dois policiais civis foram sabatinados por mais de 20 horas.