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Domingo de eleições: A grande oportunidade do Planalto Norte

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Mais uma vez se renova a esperança de elegermos um representante ao menos em Florianópolis

MAIS UMA CHANCE

COLUNA DE DOMINGO Canoinhas e região têm neste domingo, 2, uma chance que se renova a cada quatro anos: ter um representante em Brasília. Há mais de 40 anos isso não acontece, contudo. A última vez que sentimos um gostinho de representatividade foi no ano passado, quando por um acaso do destino, Norma Pereira assumiu em Brasília por um mês. Ela mesma é um dos nomes que despontam por ter mais chances de emplacar no Congresso. A vitória não é nem um pouco fácil, como comentei aqui na coluna de ontem, mas se pensarmos assim nunca elegeremos um representante local. É preciso persistir. Votos para eleger um representante local temos, basta nós, eleitores, votarmos em peso em candidatos locais. Contudo, está aí um fator que desanima. É jogo jogado da democracia que se tenham quantos candidatos o desejo dos políticos alcançar, mas fica impossível articular uma campanha pelo voto regional quando nem os candidatos entram em consenso sobre um nome único.

Isso poderia acontecer no caso dos candidatos a deputado estadual. A princípio cheguei a escrever neste espaço que Paulinho Basílio (MDB) seria a grande chance de Canoinhas ter novamente um representante na Assembleia Legislativa (Antonio Aguiar foi nosso último representante, mas saiu de cena em 2018). Pouco depois se descobriu que mais duas candidaturas haviam surgido: Roberto Bradonski (PDT) e Índio Fotógrafo (Avante). Se a chance de termos um deputado estadual estava em 1/1 caiu para 3/1. Explico: Dos 69 mil votos que as quatro cidades da comarca têm e que poderiam ir, na sua maioria para Paulinho, passaram a ser divididos por três a partir do momento em que se tem mais dois candidatos.

Reforço a importância das entidades de classe, que ao tentar se afastar do clima político partidário, acabam confundindo as prioridades regionais com a militância política. Temem ser tachadas de partidárias ao apoiar um candidato, mas não se trata disso.

Esse temor tem fundo de razão, mas o correto neste caso seria reunir os que manifestaram vontade de concorrer e tentar consenso em torno de um nome que realmente teria chances de emplacar. Isso não acontece justamente porque, ao fim e ao cabo, ninguém impede a candidatura de ninguém. O diálogo, contudo, poderia apelar para a razão e o bom senso. Que essa seja a premissa para a próxima eleição antes de se oficializar qualquer candidatura. No mais, bom voto!

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