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Diocese de Caçador passa a fazer parte da Província Eclesiástica da nova Arquidiocese de Chapecó

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Criação das Arquidioceses de Joinville e Chapecó foram anunciadas nesta terça-feira, 5, pelo Papa Francisco

Assumindo sua posição de referência regional da Igreja Católica no meio-oeste catarinense, a Diocese de Caçador foi elevada à condição de Diocese em 23 de novembro de 1968, pela Bula “Ut suorum fi delium” do Papa Paulo VI, desmembrada da Diocese de Lages. 

Agora, com a criação das Arquidioceses de Joinville e Chapecó, anunciadas nesta terça-feira, 5, pelo Papa Francisco e pela CNBB Sul 4, a Diocese de Caçador passa a fazer parte de uma diocese sufragânea diferente, ou seja, a Diocese se torna parte de uma estrutura hierárquica na Igreja Católica vinculada a uma arquidiocese metropolita. Antes divisão eclesiástica sufragânea da Arquidiocese de Florianópolis, a Diocese de Caçador passará a ser sufragânea da Arquidiocese de Chapecó, juntamente com as Dioceses de Lages, Joaçaba e Chapecó. 

Neste contexto, a arquidiocese criada passa a ser chamada de sede metropolitana, e a província eclesiástica inclui a arquidiocese metropolitana e suas dioceses sufragâneas, como é o caso de Caçador. O bispo de Caçador, Dom Cleocir Bonetti, vice-presidente do regional Sul-4 da CNBB, mantém sua atividade dentro da Diocese.  Dom Odelir José Magri, MCCJ, foi nomeado arcebispo de Chapecó, e dom Francisco Carlos Bach nomeado arcebispo de Joinville. Ambos detêm poderes episcopais em suas próprias arquidioceses e possuem jurisdição limitada sobre as dioceses sufragâneas, conforme estabelecido pelo Direito Canônico. 

Essas mudanças ajudam a reforçar a unidade e a cooperação entre as dioceses em uma região, permitindo que cada uma mantenha sua autonomia interna, mas também promovendo uma ação conjunta em nome da fé e da missão da Igreja. Com as alterações, Santa Catarina passa a ter três Arquidioceses e Províncias Eclesiásticas. As mudanças ainda não têm data para entrar em funcionamento, mas devem ficar para 2025. 

Confira a seguir como era a divisão das Dioceses na CNBB Regional Sul-4, e como ficou:

Dom Cleocir Bonetti comenta sobre o impacto das alterações para a Diocese, e o que isso representa para atuação da Igreja Católica: 

“Santa Catarina tinha apenas uma província eclesiástica, contendo as dez dioceses. Agora com a criação de outras duas arquidioceses, outras duas províncias eclesiásticas, nós temos uma configuração diferente. Significa que pertencendo a uma outra província eclesiástica nós vamos ter elementos organizativos e pastorais que vão estar mais relacionados com as realidades da nossa diocese, até porque a nova configuração traz presente que as dioceses de Caçador, Lages, Joaçaba e Chapecó vão formar uma província eclesiástica onde serão tratados e discutidos elementos pastorais administrativos, organizativos da nossa realidade, e isso facilita, dinamiza, otimiza toda essa dimensão pastoral, que é realmente o grande ganho”, lembra ele. 

Fonte: Pascom/Diocese de Caçador