Neste mês, os vilões do aumento de preços foram o café, o tomate, a batata e o leite
Em fevereiro, o bolso do canoinhense sentiu um leve aperto: o custo da cesta básica chegou a R$ 695,61, marcando um aumento de 1,62% em relação a janeiro e um salto de 2,58% se comparado ao mesmo mês do ano passado. Para os trabalhadores que recebem o salário mínimo atual de R$ 1.518, isso significa que a cesta básica consome nada menos que 45,82% de sua renda.
Esses dados fazem parte do projeto “Acompanhamento da inflação da cesta básica em Canoinhas-SC”, desenvolvido por estudantes dos cursos técnico e superior em Tecnologia em Alimentos do Câmpus Canoinhas do IFSC. Sob a orientação dos professores Luiz Paulo de Lima e Jefferson Treml, a pesquisa se baseia em uma metodologia séria de coleta e análise de dados, seguindo os parâmetros do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A coleta de informações acontece semanalmente em seis supermercados da cidade, onde são monitorados os preços de itens essenciais como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café em pó, frutas, açúcar, óleo e manteiga.
No mês de fevereiro, os vilões da cesta foram o café, que disparou 12,66%, seguido pelo tomate (+10,47%), batata (+10,05%) e leite (+5,42%). Por outro lado, alguns produtos trouxeram boas notícias aos consumidores, com quedas nos preços: o feijão caiu 9,19%, o arroz 6,80%, a banana 5,03% e o óleo 3,40%.
