sábado, 19

de

abril

de

2025

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Adair Dittrich - Reflexões

Como desenhos que o vento desfaz…

Fazia pouco tempo que se conheciam. Mas pareciam séculos de uma existência em comum

E o vermelho do sangue no cáqui da farda…

Foi um sol de meio-dia que o encontrou na estrada de névoa poeirenta

Um poema para o meu rio

Cascateando de mansinho vem ele contornando a montanha

Cartas de outrora

Se houve o tempo de uma destruição interna, houve também o tempo da cicatrização

Carta escrita para uma amiga em 1976

Enquanto eu sonho, faço ordem em meu quarto de despejo

O canto maior

Agora é a hora de sentar-me no espaço a tua espera

Fantasmas dançantes da última noite de Natal

Extasiada admirava pelas vidraças o reflexo da grande árvore de Natal iluminada

Fragmentos de outrora

Eu deveria estar tranquila agora. Tranquila como as águas plácidas dos lagos esquecidos nas montanhas azuis

Incautas aves nas garras dos felinos

Fragmentos de segundos impediram que se consumasse a grande tragédia em uma radiosa manhã

Um amor desfeito pela segregação racial

O coração da jovem quase saltou para fora do peito. Parecia que uma força magnética a pregara ao solo