terça-feira, 22

de

abril

de

2025

ACESSE NO 

Caso Riquielly: principal suspeito é condenado a 22 anos de prisão em primeira instância

Últimas Notícias

- Ads -

Diante da possibilidade de recurso, a defesa do réu recorreu da decisão, que será julgada em instância superior

William Lourenço, de 26 anos, foi condenado em primeira instância a 22 anos e 6 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo crimes de estupro, seguido de morte e ocultação de cadáver.

Ele foi sentenciado no último dia 21 de janeiro e diante da possibilidade de recurso, recorreu da decisão, que será julgada em segunda instância. A informação foi confirmada ao Portal Riomafra Mix pela Vara Criminal de Rio Negro (PR).

De acordo com o delegado Vinicius Fernandes Maciel, responsável pelas investigações, a ausência do corpo não significa ausência do crime. “A certeza da impunidade, sobretudo nos casos em que a Polícia não encontra os restos mortais das vítimas, é uma ideia que existe apenas no imaginário do povo e dos criminosos de plantão”, destacou.

Segundo a Polícia Civil, foram dois meses de intensa investigação, entre a data do crime e o relatório elaborado, encerrando o inquérito e apontando William como principal suspeito pelo crime que vitimou Riquielly Aparecida Claudino, de 22 anos. “Essa triste realidade, desconfortável para a família que não pode velar os restos mortais de seus entes queridos, não impede o trabalho silencioso e dedicado da Polícia Civil, cuja principal atribuição é investigativa”.

Os métodos de investigação utilizados não foram divulgados, mas segundo informações, foram empregadas técnicas avançadas de análise de dados telefônicos e extração de dados de aparelhos celulares, que auxiliaram na identificação do suspeito.

RELEMBRE O CASO

Conforme fatos apurados no inquérito policial, a jovem estava em uma casa no bairro Volta Grande, em Rio Negro (PR), onde passou a noite de sexta-feira, 30 de julho de 2021, com alguns amigos até amanhecer o dia.

Na manhã de sábado, 31, ela saiu na companhia do investigado em uma Saveiro, da cor vermelha e não foi mais encontrada.

Registro de câmera de monitoramento no Tijuca Preto/Divulgação/Riomafra Mix

De acordo com a Polícia Civil, informações de testemunhas, imagens de sistema de monitoramento e versões contraditórias do suspeito foram os primeiros passos para a investigação, até o momento final, quando foram localizadas, na estrada rural da Rabeca, as roupas utilizadas pela vítima, todas no avesso.

“Infelizmente, para a família fica o vazio e a sensação de algo incompleto, mas a Polícia Civil de Rio Negro empregou todos os recursos disponíveis na investigação, algo que permitiu a reconstituição segura dos fatos, dentro de um sistema em que se deve respeitar os direitos e garantias do próprio investigado, presumidamente inocente até sentença penal condenatória com trânsito em julgado”, concluiu o delegado.



OUTRA CONDENAÇÃO

Em setembro de 2021, o réu também foi condenado em primeira instância, pelo crime de estupro contra uma menor de 16 anos, onde recebeu sentença de 9 anos e 6 meses de reclusão, também podendo recorrer da sentença.