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Candidatos contrataram mais de 1 milhão de cabos eleitorais em 2024

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Custo das contratações chega a quase R$ 2 bilhões

CABOS

Pelo menos 1,2 milhão de pessoas foram contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil este ano, segundo dados das prestações de contas enviadas pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Não é possível falar em 1,2 milhão de postos de trabalho porque parte se refere a serviços específicos, como cessão de veículos ou locação de imóveis.

Mais da metade dos contratados (cerca de 669 mil), porém, atuou em atividades de militância e mobilização de rua, de acordo com os dados do TSE. Mas o número real de pessoas envolvidas em ação de campanha nas ruas é ainda maior, já que muitos deles foram incluídos nas prestações de contas de forma genérica, como “despesas com pessoal”.

Os contratos com pessoas físicas já informados à Justiça Eleitoral somam R$ 1,96 bilhão dos R$ 6,22 bilhões do total. A maior parte dos gastos foi feita com empresas.

Os dados mostram que a remuneração média para quem trabalhou em atividades de rua foi de R$ 1.020. O valor depende do local, tempo e função do trabalho.

São Paulo foi o Estado que mais gastou com cabos eleitorais (212.305), ao passo que Santa Catarina contratou 27.965. O Estado que registrou o menor número de cabos foi o Amapá, com 4.492 contratados.





33%

do PIB brasileiro é formado por impostos, maior carga da América Latina




NINHO VAZIO

O jornal O Estado de S.Paulo publicou uma radiografia do ocaso do PSDB na última eleição municipal. O partido ocupava o quarto lugar no ranking dos que mais elegeram prefeitos em 2020, com 523 no total. Em 2024, esse número despencou para 272. Essas prefeituras perdidas pelo PSDB foram, na maioria, para as mãos do PSD, PL e União Brasil.





ALERTA

Em três anos, aumentou quase 250% a concessão de Benefício de Prestação Continuada (BPC) para autistas, contra 30% na média geral de beneficiários. O BPC é um benefício no valor de um salário mínimo (R$ 1.412) pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda (famílias que ganham até R$ 353 por pessoa).




R$ 18,8 bilhões

é quanto o Brasil perde economicamente por ano com o consumo abusivo de álcool. 12 pessoas morrem de doenças decorrentes do álcool, por hora, no País



POR OUTRO LADO

José Cruz/Agência Brasil

Em apenas cinco anos, o Brasil pulou da 7ª posição no mercado global de cerveja sem álcool para o 2º lugar, de acordo com dados da Eumonitor International. Passou de 133 milhões de litros vendidos para 551 milhões entre 2018 e 2023. Apenas a Alemanha bebe mais que isso por ano.