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Câmara de Três Barras ainda não apreciou contas do prefeito de 2016

Imagem:Arquivo

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Parecer do Tribunal de Contas foi pela rejeição

CONTAS

A Câmara de Vereadores de Três Barras guarda em seus escaninhos desde outubro de 2020, o parecer com a reapreciação das contas do então prefeito Elói Quege (PP) no seu último ano de mandato, em 2016.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu parecer pela rejeição das contas. Quege pediu uma revisão e mesmo assim, em 2020, o então presidente do TCE-SC, Adircélio de Moraes Ferreira Junior, encaminhou ofício ao então presidente da Câmara, Fabiano Mendes, comunicando que a resposta ao pedido de reapreciação das contas tinha sido a mesma: o parecer pela rejeição.

O TCE-SC tem por prerrogativa analisar e emitir parecer, mas os vereadores são soberanos para endossar ou contrariar a recomendação do Tribunal.

O parecer aponta “obrigações de despesas liquidadas até dezembro de 2016 contraídas pelo Poder Executivo sem a correspondente disponibilidade de caixa de recursos ordinários; déficit de execução orçamentária de mais de R$ 10 milhões; falta de transparência na divulgação dos gastos públicos; erro na aplicação dos recursos do Fundeb; Balanço Consolidado que não demonstra adequadamente a situação financeira, orçamentária e patrimonial do Município; entre outras irregularidades.

Procurado pela coluna, o presidente da Câmara que recebeu o parecer do TCE no final de 2020, Fabiano Mendes, explicou que o Tribunal de Contas rejeitou as contas do ano de 2016 e enviou para apreciação da Câmara de Vereadores no mesmo ano. “Como houve reapreciação, foi julgado pela rejeição novamente pelo TCE, sendo enviado o parecer à Prefeitura de Três Barras e à Câmara de Três Barras para ser apreciado e votado. Como houve reapreciação, a Câmara de Vereadores precisa reapreciar, ou seja, finalizar o entendimento do TCE. No caso, está parado desde 2020 e exige a ordem da Mesa Diretora e da Presidência da Casa para realizar os trabalhos assim finalizando o processo, colocando na ordem dos trabalhos legislativos”. Sobre o porquê de não ter colocado o projeto para votação, disse que a “questão é totalmente política, todos focados no momento atual político”.

Atual presidente da Câmara, Abrahão Mussi (UB) disse desconhecer a situação. “Pedi pro jurídico analisar e fazer um parecer sobre essa situação. O regimento determina que tem de ser votado em 60 dia após o comunicado e isso não foi feito na legislatura passada”, disse.





LICITADAS

A prefeitura de Canoinhas dividiu em dois lotes os 15 primeiros trechos de ruas a serem pavimentadas no pacotão de R$ 40 milhões. As empresas vencedoras foram a Engemass e a União Prestadora de Serviços. Veja acima as ruas e os custos. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões.





ECONOMIA

Cresceu o número de empresas ativas em Canoinhas. Em maio de 2024 eram 6.380, enquanto em janeiro de 2023 eram 5.805.

Cresceu, também, a formalização dos MEIs, microempreendedores individuais. Em janeiro do ano passado eram 2.933. Já em maio deste ano passou para 3.397.







NEM SANTA NA CAUSA

Claudinei Ribeiro, o Baixinho, é apontado como operador de Alberti

Em recente audiência da Et Pater Filium, o ex-secretário do ex-prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, Claudinei Ribeiro, o Baixinho, foi intimado, mas no dia seguiu viagem para Aparecida do Norte (SP) levar uma excursão da sua cidade. Ao saber da justificativa, o juiz criminal determinou que ele fosse contactado por telefone. O busão da excursão teve de parar em um posto policial e Ribeiro deu seu depoimento pelo Facetime do celular. Não sem antes o juiz passar um sabão no réu pela falta com a Justiça.

Os engraçadinhos de plantão disseram que foi um sinal de que a Santa dispensou Baixinho antes mesmo dele chegar ao santuário.







ABUSIVO

A Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Alesc aprovou projeto de lei que busca proteger aposentados, pensionistas e servidores públicos contra abusos na oferta e publicidade de produto, serviço ou crédito bancário.

O texto proíbe as instituições financeiras de assediar ou pressionar esses consumidores para obtenção de empréstimos e financiamentos, por exemplo. Também veda a contratação por meio de ligação telefônica, aplicativo de troca de mensagens ou outras mídias digitais.





FILANTRÓPICOS

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei do governo catarinense que autoriza a Secretaria de Estado da Saúde a repactuar metas qualitativas ou quantitativas estabelecidas para instituições filantrópicas e hospitais públicos municipais entre 1º de julho de 2022 e 31 de dezembro de 2023.

Na prática, a iniciativa referente à Política Hospitalar Catarinense (PHC) pretende desconsiderar descontos nos incentivos financeiros concedidos a esses estabelecimentos e isentá-los de reembolsos por não alcançarem as metas estipuladas.