Celesc diz que queda de árvores na rede elétrica prejudicou fornecimento
Mais de 250 unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica no fim de semana no interior de Bela Vista do Toldo. Segundo o prefeito Carlinhos Schiessl (MDB), a energia oscilou em alguns lugares no sistema “pisca pisca” e em outros ficou totalmente interrompida.
Em vídeo gravado nas redes sociais, Schiessl disse que os agricultores que tiveram prejuízos, principalmente os fumicultores, devem procurar seus direitos. “No último sábado, aqui em Bela Vista do Toldo, enfrentamos uma grave falta de energia que trouxe muitos prejuízos, principalmente para os produtores de tabaco. A falta de luz comprometeu o processo de cura nas estufas, prejudicando o trabalho e o sustento de muitas famílias da região. Estou correndo atrás para ajudar os produtores, cobrando respostas e soluções da Celesc. Essa situação não pode se repetir! É hora de valorizar e apoiar quem move o campo e garante a produção”, disse o prefeito que, nesta quinta-feira, 30, está em Florianópolis e deve ter uma audiência com a direção da estatal.
Schiessl disse que os fumicultores que tiveram danos em suas propriedades devem procurar seus direitos, contratando assessoria jurídica. Como fumicultor, o prefeito exemplificou que as quedas de energia no momento da secagem de fumo, que se dá em estufas elétricas, foram extremamente danosas. Janeiro é um dos principais meses para secagem de fumo. “Nós sabemos que o fumo BO1 (boa qualidade), com estas horas de falta de luz, no mínimo, vai perder R$ 10 em valor por quilo”, explicou.
“Vamos cobrar, para que esse tipo de situação não se repita mais”, concluiu.
CONTRAPONTO
O gerente regional da Celesc de Mafra, da qual Bela Vista do Toldo também faz parte, Leandro Gonçalves, informou que a falta de energia se deu “em função dos fortes temporais que estão ocorrendo em algumas regiões isoladas. Em uma localidade, em torno de 250 consumidores ficaram sem energia por esse período de 10 horas. O problema foi vegetação na rede que provocou o rompimento dos cabos.”
Por serem localidades distantes da sede da Celesc em Canoinhas, a demora para restabelecimento da energia aumenta.
