Em Bela Vista do Toldo, Polícia Civil concluiu inquérito de tentativa de feminicídio
A Polícia Civil de Canoinhas informou que as investigações do assassinato de Roseli do Rocio Cordeiro, de 57 anos, que foi encontrada morta com um ferimento grave na cabeça no dia 23 de julho, em sua casa no bairro João Paulo II, em Três Barras, ainda estão em andamento.
Até o momento, nenhum suspeito foi detido. A motivação do crime ainda não foi divulgada, bem como maiores detalhes, para não atrapalhar as investigações das equipes.
‘Dona Rose’ como era conhecida, trabalhava recolhendo materiais recicláveis, morava sozinha em uma casa na rua Augusto Stocloska, no bairro João Paulo II e era muito querida pela comunidade onde morava.
Segundo o boletim da Polícia Militar, quando a equipe da PM chegou no local, encontrou o Corpo de Bombeiros, que já havia entrado na casa e encontrou a idosa caída no interior do imóvel, já morta, com um ferimento na cabeça.
Devido à lesão na cabeça da vítima, as equipes de segurança e socorro acionaram as polícias Civil e Científica para proceder com as investigações e análises necessárias e o corpo levado para a realização da perícia.
Inquérito de tentativa de feminicídio em Bela Vista do Toldo é concluído
Já o caso da tentativa de feminicídio contra a jovem Jayne Thalia Julinski, de 26 anos, em Bela Vista do Toldo, que ocorreu no dia 20 de julho, a Polícia Civil, teve o seu inquérito concluído. Cilomar Santos, 29 anos, suspeito de tentar matar a ex-esposa no local no qual ela trabalha, no centro da cidade, permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Ele segue preso preventivamente.
O inquérito foi remetido para o Ministério Público para oferecimento de denúncia, sendo o suspeito indiciado pela prática do crime previsto no art. 121, §2º, II, III, IV e VI, c/c art. 14, II, do Código Penal, delito hediondo. A soltura ou não dele, depende agora do Poder Judiciário, mas segundo a Polícia Civil, os requisitos que levaram a decretação da preventiva persiste.
RECUPERAÇÃO
Nesta semana, depois de passar 16 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz de Canoinhas, Thalia passou para a enfermaria, levando-se em conta que seu caso não é mais considerado grave a ponto de necessitar de UTI.
Segundo a família de Thalia, na quarta-feira, 7, ela se emocionou ao receber a visita das duas filhas. Ela está consciente, conversando e se recuperando aos poucos. Para os médicos, ela é um milagre dada a gravidade dos ferimentos.
“Os médicos falaram que ela ainda não está fora de riscos de infecção, por isso a gente pede que continuem as orações pela nossa guerreira, nosso milagre”, diz a irmã, Mayara. Ainda não há previsão de alta.