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Apesar de estar acima da média nacional, vacinação contra a gripe em SC atingiu apenas 17,1% do público-alvo

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Campanha começou no dia 7 de abril; idosos foram os que mais procuraram o imunizante

Apesar do índice baixo, Santa Catarina está entre os quatro Estados com maior cobertura vacinal contra a gripe no país. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça que a vacinação precisa continuar avançando. Atualmente, 17,13% da população prioritária foi imunizada no Estado, sendo que a média nacional foi de 14,18%. Ao todo, 520.409 doses da vacina foram aplicadas no território catarinense. A campanha de vacinação contra a influenza iniciou no dia 7 de abril para a população-alvo nos 295 municípios.

A SES segue fazendo um alerta sobre a importância da vacinação da gripe em crianças e idosos, para evitar agravamento da condição de saúde e internações. A faixa etária que mais se vacinou foram os idosos: 132 mil, na faixa etária entre 60 a 69 anos; 105 mil, entre 70 a 79 anos; e 44 mil, nos maiores de 80 anos. Já as crianças, entre 2 e 6 anos, cerca de 35 mil foram imunizadas.

“Nossa meta com a Campanha Vacinal é atingir em Santa Catarina mais de 2 milhões de pessoas. O foco é continuar a imunizar população dos grupos prioritários para atingir ao menos 90% desse público. Queremos evitar as internações e o agravamento das doenças respiratórias”, destaca João Augusto Fuck, diretor da Dive.

A vacinação anual é a forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas consequências. Isso ocorre porque o vírus da doença sofre constantes mutações, o que torna necessário atualizar a vacina todos os anos para garantir a proteção contra as cepas mais recentes.

A vacina contra a gripe oferecida na rede pública de saúde é a trivalente. Ela protege contra os principais vírus influenza em circulação no Brasil, que são o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. A SES ressalta que a dose não causa gripe e pode ser aplicada simultaneamente com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

O imunizante demora de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada. O principal objetivo da vacinação é reduzir os sintomas da doença, especialmente na população mais vulnerável que pode evoluir para formas graves e morrer em decorrência da gripe.

Quando um grande número de pessoas está imunizado, a circulação do vírus diminui, protegendo também aqueles que, por motivos médicos, não podem receber a vacina. Portanto, participar da campanha de vacinação contra a gripe é um ato de responsabilidade individual e social. Proteger-se é proteger a todos.


PREVENÇÃO

Além da vacinação contra a influenza, a etiqueta da tosse ou respiratória é importante para reduzir ou prevenir doenças respiratórias causadas por vírus como a gripe, o resfriado, a Covid-19, entre outras. A transmissão dessas doenças ocorre quando uma pessoa infectada elimina o vírus em forma de aerossóis, gotículas, ao tossir, espirrar, falar ou, até mesmo, ao tocar na boca, nariz e logo depois em algum objeto.

A etiqueta da tosse traz dicas de como evitar que esse agente infeccioso entre em contato com uma pessoa sadia e faça com que ela também adoeça. Confira:

Evite contato próximo com outras pessoas caso esteja doente.

Higienize as mãos com frequência com água e sabão ou álcool em gel;

Utilize lenço descartável para higiene nasal;

Evite tocar os olhos, o nariz e a boca;

Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

Mantenha os ambientes bem ventilados;

Limpe e desinfete superfícies;

Cubra com o antebraço a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;

Evite contato próximo com pessoas com sintomas respiratórios;

Evite aglomerações e use máscara em caso de sintomas respiratórios.

QUEM PODE TOMAR A VACINA NOS POSTOS DE SAÚDE MUNICIPAIS

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e idosos com 60 anos ou mais será rotina no calendário vacinal.
  • Trabalhadores da Saúde
  • Puérperas
  • Professores do ensino básico e superior
  • Povos indígenas
  • Quilombola
  • Pessoas em situação de rua
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das Forças Armadas
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independentemente da idade
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Profissionais que atuam nos correios.
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.