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Fumicultores e prefeitos de 11 cidades da região pedem mudanças no sistema de classificação de fumo

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Evento aconteceu em Canoinhas na tarde desta sexta-feira, 11

“Vamos nós produtores cobrar o nosso direito, o direito que nós temos de vender o nosso produto quando nós acharmos melhor”. A fala do fumicultor e secretário de Desenvolvimento Rural de Canoinhas, Gildo Stocker, reflete o posicionamento dos agricultores que participaram de audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) na tarde desta sexta-feira, 11, em Canoinhas.
 
A intenção do evento que lotou a Asemca foi discutir projeto de lei de autoria do deputado Sargento Lima que tramita na Alesc cujo objetivo é exigir a classificação do fumo nas propriedades rurais. 

Oito cidades da Amplanorte movimentam quase R$ 1 bilhão com a produção de fumo. Em Canoinhas, que é o segundo maior produtor do estado, mais de 2200 famílias sobrevivem desta cultura.

“O produtor precisa ter o direito de escolher o melhor momento para vender o seu fumo, quando você consegue classificar ele dentro do paiol é disso que a gente tá falando. Não é para brigar com a empresa, ir contra a lei de integração. Tem a ver com você poder negociar o seu produto. Essa lei visa garantir um direito do nosso produtor”, reiterou a prefeita anfitriã do evento, Juliana Maciel. 

Para a empresa que participa da produção integrada que já dispõe de quadros técnicos para fazer a assistência, seria fácil organizar cronograma de classificação nas propriedades, justifica o projeto de lei.  

“Quem produz tem o direito de contestar a classificação e decidir sobre a venda ou não no momento que mais lhe seja favorável para a empresa integradora”, argumenta o deputado autor da proposta, Sargento Lima.  Também esteve presente na audiência o deputado Rodrigo Minotto, nove prefeitos, vereadores e demais autoridades civis e militares da região.