Motorista da ambulância era o único sobrevivente do veículo
Morreu no começo da madrugada desta quinta-feira, 26, o motorista da ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu) que colidiu contra um caminhão na noite desta quarta-feira, 25, na rodovia BR-476, na região de Limoeiro, município de Paulo Frontin. O paciente Altair Silva dos Santos; o médico Dr. Leandro Martins; e a enfermeira Brenda Santos, que estavam na ambulância, morreram ainda no local do acidente. O motorista Alisson Ferreira foi o único a deixar o local do acidente com vida, mas acabou morrendo no Hospital Regional de União da Vitória para onde foi levado. O acidente ocorreu enquanto a equipe realizava uma transferência de emergência.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de União da Vitória, onde aguardam liberação. Até o momento apenas o corpo de Altair foi liberado. Ele será sepultado nesta sexta-feira, 27, em São Mateus do Sul.
No caminhão havia um casal. Eles foram encaminhados com ferimentos para o Hospital de São Mateus do Sul, e passam bem.
Relatos apontam que a família do idoso seguia em outro veículo logo atrás e presenciou o acidente, incluindo a esposa do paciente que estava na ambulância. Moradores próximos tentaram prestar ajuda, mas as vítimas não resistiram aos ferimentos.
LUTO
Por meio de nota, a Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu (Cisvali) lamentou a morte das vítimas e destacou a atuação profissional dos socorristas.
“Infelizmente, perdemos não apenas a vida do paciente, mas também de valiosos profissionais que, com dedicação e coragem, estavam a serviço do atendimento à população. O Cisvali expressa seu mais sincero pesar às famílias das vítimas e a todos os profissionais do Samu, que, como irmãos de jornada, sofrem essa perda irreparável”.
A Prefeitura de São Mateus do Sul decretou luto de três dias na cidade. Nas redes sociais, a prefeita Fernanda Sardanha fez uma homenagem às vítimas.
“Tem momentos que nos faltam palavras para expressar tamanha a dor dos familiares atingidos por essa tragédia. E hoje, também, a dor de cada profissional da saúde. Só eles sabem dos desafios diários enfrentados na luta para salvar vidas”, destacou.