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Panificadora Pimpão: 40 anos de saborosas histórias

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Casal Gasda lutou por anos para conquistar seu próprio negócio

Aloísio e Gilma Gasda conheceram-se em uma quermesse da Igreja Matriz Cristo Rei. “Depois das novenas sempre tinha uma festinha”, conta Gilma – a oportunidade perfeita para uma aproximação, ainda mais, facilitada pelo amigo em comum Orestes Golanovski.

A aproximação na novena estreitou-se até o casamento, que resultou em cinco filhos e uma obra construída aos poucos, que muito orgulha o casal.

Entre suas maiores conquistas está a Panificadora Pimpão, que acaba de completar 40 anos de fundação e hoje está cob o comando da segunda geração da família, através de um dos filhos, Gilberto Gasda.

Antes de chegar à Pimpão, contudo, a trajetória do casal foi sinuosa. Fiel a profissão de padeiro, ainda solteiro, Aloísio trabalhou em uma panificadora situada onde depois se instalaria a loja MG. Hoje é sede do Cabeça Grande.

Além de vender pães, o comércio era restaurante, bar e açougue. Para completar, funcionava ali a parada de ônibus oficial da cidade, já que à época não existia rodoviária. “Para recolher lenha tinha de sair no tempo. Pensei que morreria tuberculoso se continuasse ali”, conta Aloísio.

Da dificuldade nasceu a oportunidade – abrir sua própria padaria, mas em Blumenau, em sociedade com um amigo. Por dois anos trabalhou na sociedade, vindo vez ou outra para Canoinhas visitar a noiva Gilma. Em 1964 encerrou a sociedade e foi trabalhar em outra padaria em Rio Negro. Em 1965 se casou com Gilma e a levou morar em Mafra, onde ficaram por oito anos, até seguir adiante, para São Bento do Sul, onde nasceu a Pimpão.

O bom relacionamento familiar ampliou-se aos negócios e o casal conseguiu levantar um bom dinheiro trabalhando arduamente na padaria.

Cansados da rotina puxada, em 1984, decidiram vender o que tinham em São Bento do Sul e voltar para Canoinhas. Com o capital levantado em São Bento do Sul, montaram a primeira sede do Pimpão, situado na sede do antigo Banco Inco, em frente a praça Lauro Muller. Ali ficaram por cinco anos até construírem o prédio onde hoje
está a sede da panificadora.

Quando perguntados sobre os motivos do sucesso e o que garante a clientela em tempos de agressiva concorrência, o casal concorda que “Gostar do que se faz e fazer bem feito”, garante êxito em qualquer empreitada. Lição de quem conhece o efeito prático deste verdadeiro mantra do sucesso.

Saiba mais sobre os 40 anos da Panificadora Pimpão assistindo a reportagem no player acima.