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Mulher acusada de deixar amigo de desafeto cego de um olho é inocentada pela Justiça em Canoinhas

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Sentença foi proferida durante sessão do Tribunal do Júri no Fórum de Canoinhas nesta quinta-feira, 21

Leoni Cordeiro dos Santos Lis, acusada de ter tentado matar Esdras Santos Domiciano em 4 de junho de 2017, foi inocentada nesta quinta-feira, 21, durante sessão do Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Canoinhas. O crime ocorreu na rua Otávio Tabalipa, no distrito do Campo d’Água Verde, em Canoinhas.

Com base nos depoimentos e relatos das testemunhas ao longo do julgamento, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que tinha apresentado a denúncia, pediu pela absolvição da ré. Os jurados acataram a recomendação do Ministério Público e ela foi absolvida.



O QUE DIZIA A DENÚNCIA

Segundo a denúncia do Ministério Público, o tiro teria sido direcionado a outra pessoa. Na ocasião, Leoni teria efetuado um disparo com uma garrucha na direção do veículo de Matheus Ferreira de Souza, seu desafeto, mas, por erro na execução, atingiu Esdras, que estava sentado no banco traseiro, no lado direito do automóvel.

Conforme constava do caderno indiciário, em decorrência dos ferimentos sofridos, a vítima atingida, além de ter necessitado de procedimentos cirúrgicos e ter sido afastada do trabalho por longo período, perdeu a visão do olho direito.

Segundo apurado pela Polícia Militar, o motorista do carro havia sido acusado pela mulher de ter apedrejado sua casa diversas vezes. Irritada com a situação, Leoni teria esperado o rapaz aparecer novamente e atirado contra o carro. Ela confessou o crime depois que em revista a sua casa, a PM encontrou a garrucha calibre 36 com uma bala deflagrada.

“De registrar que a denunciada agiu impelida por motivo fútil, decorrente de desavenças anteriores com Matheus. Ademais, a conduta resultou perigo comum, na medida em que, além da vítima pretendida e da vítima atingida, havia outras duas pessoas dentro do veículo, as quais poderiam ter sido, como Esdras, feridas por projétil ou fragmentos da arma de fogo”, apontou o Ministério Público.