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Vereadora vai entrar na Justiça para garantir candidatura em Três Barras

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Daniele Krailing foi impedida de concorrer pelo Progressistas

TURBULÊNCIA NA BASE

A vereadora tresbarrense Daniele Krailing (Progressistas) ficou de fora da nominata do partido para concorrer a reeleição. Isso porque, segundo integrantes do partido, ela tentou tomar a liderança do PP à força em uma viagem que fez a Florianópolis acompanhada do esposo.

Na convenção do partido no fim de semana, ela fez uma declaração contrária ao apoio do partido a campanha pela reeleição de Ana Cláudia Quege, hoje no MDB.

“Meu voto é contrário a chapa da Ana. O PP é o maior partido de Três Barras. Temos de ter voz e vez, não tivemos nenhuma conversa sobre voz e vez nesse possível governo. Não posso apoiar alguém que fez tanta mídia com uma praça, não que não precisemos, mas precisamos de mais obras. Precisamos muito mais do que de uma praça. Muitos funcionários terceirizados ficaram sem salário, eu sei o que eles passaram, pedindo socorro pra pagar um aluguel, pra comprar um arroz, um feijão. Não é nada pessoal, é a minha posição. Quero deixar bem claro que desde que a Ana assumiu a prefeitura, o PP ficou de lado, que o partido não tinha voz, não tinha vez. Não tem como apoiar quem nunca nos apoiou. Os planos dela já era de trocar de partido, mas isso é um direito dela. Mas o PP merece muito mais que isso”, afirmou, sob protestos de alguns integrantes do partido. Ao fim e ao cabo, o PP aderiu à coligação de Ana e Daniele foi retaliada com a queda do posto de candidata. Foram cinco votos a dois contra seu nome dentro da executiva do partido. Segundo Daniele insinuou, os membros da executiva foram influenciados pela prefeita.

Nesta segunda-feira, 5, Dani gravou um vídeo no Facebook, protestando contra a decisão do partido de tirá-la da nominata. “Tirar a possibilidade de uma mulher, vereadora por dois mandatos consecutivos se candidatar, não é justo. É triste ver esse tipo de represália. Não tenho nada contra ninguém, mas a política tem de ter democracia. Foi muito triste e decepcionante esse dia. Hoje mesmo vou procurar meus direitos para garantir o meu direito de ser candidata. Ninguém vai calar a minha voz”, afirmou.





ENCOLHEU

Para um partido que já governou Canoinhas por dois mandatos (o segundo interrompido pela prisão de Beto Passos, que foi substituído por outro membro do partido, o então presidente da Câmara Willian Godoy), o PSD sai como o partido mais enfraquecido nesta fase de convenções. Para não perder tudo o que conquistou se aninhou com os pés-vermelhos, apoiando, sem contestar, uma chapa majoritária pura.






MAL SUCEDIDO

O ex-vereador Célio Galeski e o seu Republicanos também saíram menores nesta fase. Com ligações com o ex-prefeito Beto Passos – ele articulou a tomada do partido do esposo da prefeita Juliana Maciel, Alex Hoppe, e entregou a um preposto até o partido cair nas mãos de Galeski -, o Republicanos ficou praticamente nulo. Primeiro Galeski anunciou candidatura a prefeito. Depois tentou parceria com a chapa do Podemos. Sem sucesso – Cleverton Durau não abria mão da cabeça – acabou indo se aninhar, a exemplo do PSD, na casa dos pés-vermelhos.







MENSAGEIRO

A operação Mensageiro voltou a ter prisões, nos últimos dias, por conta de uma mudança de entendimento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) sobre a tramitação de recursos no Judiciário catarinense. Depois do ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisson Souza, detido novamente em 26 de julho, na sexta-feira, 2, foi a vez de um ex-servidor de Braço do Norte, cidade do Sul de Santa Catarina, ser preso pela segunda vez pelo Gaeco dentro da Mensageiro.






SALÁRIOS

Um dos aspectos que desperta curiosidade nos eleitores é o valor dos salários pagos aos eleitos. Em Santa Catarina, os valores atuais variam de R$ 2 mil a até R$ 17,5 mil. Os números foram levantados pela reportagem do NSC Total com base nos dados dos portais de transparência das câmaras dos maiores e menores municípios catarinenses.

Para o ano que vem, essa diferença pode ser ainda maior. Com aumentos aprovados em algumas cidades, os salários devem ir de R$ 2,5 mil a R$ 26 mil ao mês.






ELEITORADO

Dados das Eleições Municipais de 2024 divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  revelam que as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro: 81.806.914 eleitoras, o que equivale a 52,47% do total. Os homens, por sua vez, totalizam 74.076.997 eleitores (47,51%). Um pequeno percentual, 0,02%, correspondente a 28.769 pessoas, não informou o sexo. Esses números refletem a importância das mulheres no processo eleitoral.