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Mensageiro: Incêndio em imóvel de delator levou a proibição de menção a nomes

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Juíza determinou que nome de colaboradores sejam omitidos em reportagens

Um incêndio na casa da família de um dos colaboradores premiados na Operação Mensageiro, chamou a atenção da equipe que investiga o escândalo do lixo em Santa Catarina, e levou à determinação de proteção policial aos familiares. A informação foi revelada pela colunista da NSC Total, Dagmara Spautz.

Os detalhes do suposto atentado, como data e local, são mantidos em sigilo. Mas o fato é de conhecimento das defesas e um dos motivos para que a operação siga em segredo de Justiça, conforme apurou a jornalista.

Por esse motivo, o vazamento da identidade de alguns dos supostos colaboradores causou desconforto na investigação. Houve receio de que delatores desistissem da troca de informações com os investigadores.


PROIBIÇÃO

A desembargadora Cinthia Bittencourt Schaeffer proibiu em despacho nesta sexta-feira, 24, divulgação dos nomes e da identificação dos delatores da Operação Mensageiro, que investiga supostas fraudes em contratos de coleta de lixo em municípios catarinenses e já levou sete prefeitos à prisão preventiva. Até o momento se tem notícias de pelo menos cinco delatores.

A decisão vale para a NSC e o Grupo ND, que noticiaram a colaboração em suas plataformas, e todos os outros veículos de comunicação.

JMais, que também vem divulgando trechos da denúncia, não foi notificado até o momento, mas decidiu por editar todo o material publicado até esta sexta para ocultar os nomes dos delatores em respeito a decisão judicial.

No despacho, a desembargadora reforça a importância da liberdade da imprensa e assegura a cobertura da operação: “A liberdade de imprensa é um direito salutar em um ambiente democrático”.

A decisão se restringe à identificação dos delatores. Cabe recurso da decisão.