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abril

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Menores que assaltaram médico em Três Barras vão cumprir medida socieducativa

Imagem:Arquivo

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Os adolescentes e um comparsa roubaram dois carros e dinheiro

O Poder Judiciário acatou representação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e determinou a aplicação de medida socioeducativa de internação contra dois adolescentes de Três Barras, por terem cometido atos infracionais análogos ao crime de roubo, utilização de arma branca e arma de fogo e privação da liberdade da vítima. Em dezembro passado, a dupla e um comparsa, armados e encapuzados, invadiram uma casa na rua Vereador Eraldo Costa, na Vila 2, em Três Barras, anunciando um assalto.

Segundo a vítima, um médico, ele assistia televisão em sua casa quando o trio apareceu e anunciou o assalto. Um dos homens portava um facão e outro uma escopeta. Eles perguntaram se a vítima tinha armas e dinheiro na casa, ameaçando-o de morte. Ele juntou R$ 5 mil em dinheiro e entregou ao trio. Eles levaram, ainda, dois carros, um Fusca New Beat e uma Toyota Hilux.

O trio amordaçou o homem e o prendeu na lavanderia. Ele conseguiu se soltar e pediu ajuda a um vizinho, que chamou a Polícia.


Com informações de testemunhas que viram os dois carros em alta velocidade que teriam seguido pela estrada que dá acesso a localidade da Campininha e, também, sentido a Papanduva, policiais militares iniciaram uma perseguição.

As equipes de Canoinhas, quando se deslocavam para Papanduva, encontraram o Fusca com pneu estourado e rasgado, abandonado em estrada de chão batido.

Na manhã seguinte, durante perseguição, os bandidos bateram a caminhonete e fugiram na sequência. Isso ocorreu em Papanduva.

Depois de uma longa busca, policiais civis e militares de toda a região conseguiram deter os três assaltantes nas proximidades do trevo de acesso a Canoinhas pela SC 477, no entroncamento com a BR 116, em Papanduva/Monte Castelo. Policiais rodoviários federais e técnicos do Instituto Geral de Perícias trabalharam nas buscas.

O maior de idade foi preso e os menores foram apreendidos, estando em liberdade desde então.


MEDIDA

A medida socioeducativa de internação tem o prazo máximo de três anos e os adolescentes deverão ser avaliados a cada seis meses.   

A denúncia foi feita pela promotora de Justiça Daniela Böck Bandeira, que atua como substituta na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas.