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Com mandatos de dois anos, vereadores tomam posse em Canoinhas

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

André Ramon Flenik e Adilson Steidel substituem prefeita e vice

NOVA POSSE

Com a posse da prefeita Juliana Maciel (PSDB) e do vice-prefeito Marcos Homer (Podemos), dois novos vereadores assumiram na noite desta segunda-feira, 5, com direito a meio mandato. Adilson Steidel (PSDB) recebeu 321 votos (467 a menos que Juliana) e ficou na primeira suplência do partido, ao passo que Flenik recebeu 420 votos (apenas 56 votos a menos que Homer) e também era o primeiro suplente do Podemos.

Em seus discursos de posse, ambos foram bastante emotivos e prometeram trabalhar com ética e lisura na defesa dos interesses dos cidadãos.

“Podem contar comigo para mudar a história dessa cidade”, disse Flenik.

“Assumo o compromisso de trabalhar em favor de todos os canoinhenses, apoiando nossos agricultores. Ouvi falar muito na campanha em emprego, saúde e estrada boa”, elencou mostrando suas prioridades.

Juliana e Homer também participaram da sessão e discursaram. De modo bastante enfático, Juliana destacou a importância de trabalhar em conjunto com os vereadores e, sem distinções, disse que todos têm prioridade quando procurarem seu gabinete. “Não é fácil ser vereador, diferente do que muitos pensam, é um trabalho exaustivo, demanda muito dedicação. As portas do nosso gabinete sempre estarão abertas para esta casa”, afirmou dizendo que em breve vai chamar todos os vereadores para uma reunião. “Queremos que vocês saibam, opinem e estejam sempre por dentro daquilo que acontece na nossa cidade visto que vocês representam a vontade do povo. Nada mais justo que vocês caminhem juntos pela reconstrução do Município”.

Concluiu dizendo que “Canoinhas vive um novo momento, de resgate da credibilidade do Município”.

O CASO GODOY

Leitora atenta da coluna diz ter a impressão de que o Willian Godoy (PSD) ainda não entendeu o recado das urnas, porque manteve a mesma postura de antes, que ainda é a do Willian vereador. A ida a Brasília três dias antes de deixar a prefeitura foi uma prova disso.

“Ao invés de fazer uma viagem inútil, deveria mostrar os calos da administração, os desafios que teve, andamento que deu para cada um e apresentasse como vai deixar a prefeitura, iria dar mais crédito a ele para ser oposição na Câmara a partir do ano que vem.”

Para a leitora, Godoy teve a chance de fazer história e perdeu essa oportunidade por pelo menos duas vezes. Quando assumiu a prefeitura, quando deveria ter exonerado toda a equipe que era de Beto Passos e ali começado uma nova era; e agora quando perdeu a eleição, que poderia se mostrar um político diferente, e ao invés disso continua fazendo mais do mesmo.”



MAIS DE GODOY

Na sessão de posse de Juliana Maciel (PSDB), Godoy disse que a primeira posse de prefeito que ele assistiu foi a de Leoberto Weinert (MDB), que a mãe dele passou na escola, pegou ele e levou pra assistir à posse. Lembrou que, quem sabe, tenha sido nesse momento que ele tenha se interessado por política. História bonita, mas a posse de prefeito sempre é em primeiro de janeiro, ou seja, além de ser período de férias escolares é feriado.



HSCC

Divulgação

Registro realizado na manhã desta segunda-feira, 5, de uma das reuniões entre o Município e representantes do Hospital Santa Cruz de Canoinhas. Juliana Maciel (PSDB) mais uma semana de tratativas com a equipe da unidade para continuidade dos serviços oferecidos pelo Hospital por meio de contrato com o Município.




NEPOTISMO?

Especulado como secretário do governo do próprio pai, o advogado Filipe Mello ainda não foi confirmado no primeiro escalão da gestão Jorginho Mello que começa em 1º de janeiro de 2023. Ele é cotado para assumir uma pasta a ser criada numa reforma administrativa a ser enviada pelo governador eleito à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). No entanto, existe no ar uma dúvida: Jorginho pode colocar o próprio filho como secretário de Estado? Segundo o colunista da NSC, Anderson Silva, apurou, a resposta é: sim, o Supremo Tribunal Federal (STF) permite.



SÚMULA

A Súmula 13 do STF diz que “não configura nepotismo a nomeação de parente para cargos de nomeação política, o que é uma exceção à regra”. Este entendimento do Supremo já foi aplicado a situações semelhantes pelo país.



SUPLENTE

Geovania de Sá vai assumir a vaga de Carmen Zanotto na Câmara de Deputados, em Brasília. Isso porque o governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), nomeou Zanotto para a Secretaria de Estado da Saúde. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 5.