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Município questiona Casan sobre falta de água em Canoinhas

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Dificuldade no abastecimento se estende desde sexta-feira, 21, em alguns bairros

A prefeitura de Canoinhas está questionando, por meio de ofício, a direção da Casan de Canoinhas sobre a falta de água que atinge vários bairros e localidades do interior desde o final de semana. O ofício assinado pelo prefeito em exercício Willian Godoy (PSD) questiona sobre quais localidades e os motivos para a falta de água.

Os moradores dos bairros Alto da Tijuca, Tricolin, Alto das Palmeiras, Alto do Frigorífico e do distrito de Marcílio Dias reclamaram á da falta de água que acontece desde o fim de semana. Algumas reclamações se referem ao cemitério de Marcílio Dias e de modo geral aos pontos mais altos da cidade.

A Casan emitiu um comunicado dando ciência da situação nos bairros Boa Vista, Alto das Palmeiras, Sossego, Piedade, Tricolin, Industrial, Jardim Esperança, Alto da Tijuca e nas localidades de Caraguatá, Marcílio Dias, Fartura e Água Verde. “Devido às altas temperaturas dos últimos dias foram necessárias manobras operacionais para adequação do fluxo de vazão e pressão do sistema de abastecimento, prejudicando o fornecimento nestes locais. O restabelecimento se dará de maneira gradual a partir das 3 da manhã desta terça-feira, 25”.

”Estamos com dificuldade desde sexta-feira no sistema de distribuição de água, devido ao excesso de consumo, aliado a chuva e tempo ruim e a vazamentos em pontos importantes da distribuição. As equipes estão focadas na solução do problema, e um caminhão pipa está a caminho”, disse o gerente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Cléber Pereira da Costa.

Para solucionar o problema algumas manobras serão realizadas. “Manobras operacionais vão ser feitas limitando o abastecimento no Campo d’Água verde e centro, para normalizar o abastecimento nos pontos mais altos e mais distantes da cidade”, diz o gerente da Casan em Canoinhas.

CHEIA DO RIO CANOINHAS

O rio Canoinhas atingiu nesta segunda-feira, 24, a marca de 6.09m de cheia, o que aumenta o risco do rio sair do leito. Tal marca dificulta o processo de tratamento da água, conforme enfatiza Costa.