Partidos não conseguem se entender a apenas cinco dias de definir posição
BASTIDORES
Os partidos políticos de Canoinhas estão batendo cabeça sem chegar a nenhum destino. O grande impasse está entre Juliana Maciel (PSDB) e Ivan Krauss (Progressistas), que conversaram a semana toda, mas não chegaram a consenso. O problema é que ambos querem a cabeça de chapa. Ao que parece, devem sair mesmo separados. Rogério Koch, presidente do Progressistas, diz que a definição sobre possíveis coligações deve ficar para o fim de semana.
Se não tiver acordo, abre-se uma corrida para definir um vice. Juliana via Zenilda Lemos como vice ideal. Por Zenilda tudo bem, mas o MDB também não abre mão da cabeça de chapa. Dessa forma, Wilson Pereira deve ser mesmo o nome do partido na disputa. Sendo assim, Juliana tem procurado o Podemos, mais especificamente o colega Marcos Homer, a fim de manter o conceito do quarteto de oposição, já que as duas outras colegas são do MDB.
O MDB, por sua vez, vê com simpatia o nome de Gil Baiano (PL) como vice. O vereador tem boa penetração no interior. Resta saber se o PL apoiará a aliança. Gil parece bem animado para ser vice-prefeito.
O PSD chegou a ameaçar indicar outro nome, mas pesquisas internas desencorajaram tirar Willian Godoy da jogada e ele deve ser candidato a prefeito, batendo forte no que fez nestes poucos meses como interino.
O PT segue firme com sua convenção de sábado afirmando que terá um candidato a prefeito.
LARGADA

Nesta quarta, 10, primeiro dia de convenções em Canoinhas de olho nas eleições suplementares, o Republicanos fez a primeira convenção reunindo a militância e definindo por apoio a candidatura de Juliana Maciel (PSDB).
APOSTA
Velho de guerra em campanhas políticas, o MDB acredita em voo rasante da campanha de Juliana Maciel (PSDB). Acreditam que ela não tem estrutura para sustentar 69 dias de campanha, repetindo o quadro de 2016, quando Beto Passos, então no PT, largou bem, mas foi enfraquecendo em favor de Beto Faria. A ver.
SUGESTÃO
Vereador Laudecir Gonçalves (PL), o Barriga, sugeriu que as reuniões com o prefeito Luiz Shimoguiri (PSD) sejam transmitidas ao vivo para a população, para que os cidadãos cobrem as promessas não cumpridas do prefeito.
CELESC
Um decreto assinado no início de agosto pelo governador Carlos Moisés prorroga até 20 de setembro o prazo para que a Celesc recolha o total de ICMS devido no mês de junho. A extensão é específica para o pagamento da diferença entre a alíquota anterior de ICMS, que era de 25%, e a atual, de 17%, que foi aprovada no pacote de redução do ICMS dos combustíveis.
DEFINIDO
Candidato a governador pelo PT, Décio Lima enfim bateu o martelo sobre sua vice. Será mesmo Bia Vargas (PSB). Estrategista da campanha de esquerda, Gelson Merísio foi um dos responsáveis por convencer Décio Lima a negar as duas opções oferecidas pelo PSB, Macilei Vignatti e Rodrigo Bornholdt, cujos nomes saíram da convenção do partido, segundo a colunista da NSC, Dagmara Spautz.
FICOU DISTANTE
A possibilidade de Santa Catarina receber de volta o dinheiro investido em rodovias federais desde o ano passado está mais distante. O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso dispositivo que previa o abatimento dos valores da dívida do Estado com a União. O governo catarinense está aplicando R$ 465 milhões em quatro estradas federais cujas obras estão atrasadas. A informação é do colunista Evandro Assis, da NSC.