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70,9% dos pacientes da UTI Covid do Hospital Santa Cruz tiveram alta em maio

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Foram 16 altas e quatro óbitos registrados até o fim de semana passado, segundo o HSCC

 

 

Apesar dos dados negativos da pandemia que colocam maio como o mês mais mortal desde 13 de março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) oficializou a dimensão do risco, o Hospital Santa Cruz de Canoinhas (HSCC) teve uma das menores taxas de mortalidade desde que a UTI covid começou a ter ocupação de 100% dos dez leitos em dezembro do ano passado. Dos 20 pacientes que passaram pela UTI no mês de maio, 16 receberam alta médica e quatro vieram a óbito. Na enfermaria, a taxa de mortalidade foi de 2,85%. As informações são da direção do HSCC.

 

 

 

 

 

“Entendemos que está aumentando o número de casos, mas esses dados da UTI, apesar das perdas, são positivos. Muita gente pensa que vai entrar na UTI só pra morrer e não é isso que acontece”, destaca a administradora do HSCC, Karin Adur.

 

 

 

Na semana que passou Canoinhas ultrapassou a marca das 100 mortes por covid-19. Somente no mês de maio foram 29 mortes de moradores da cidade. Como quatro morreram no HSCC,  os outros 25 morreram em outros hospitais, em casa ou aguardando leito.

 

 

 

 

TERCEIRA ONDA

“A terceira onda já começou. Percebemos o início dos impactos com o maior número de casos ativos da covid-19 e continuamos com alta taxa de ocupação de UTI ”. A opinião é do secretário de Estado da Saúde, Eduardo Motta, em entrevista ao site ND+.

 

 

 

 

O Estado ainda sofre com a elevada taxa de ocupação dos leitos de UTI destinados para pacientes com covid-19. Dos 1.824 leitos ativos, 94,57% estão ocupados, o equivalente a 1.724 leitos, restando 100 para atendimento dos catarinenses, conforme atualização na manhã desta sexta-feira, 4. No Planalto Norte havia 21 leitos disponíveis, mas na prática, não se encontra leito vago porque assim que vagam os leitos são rapidamente ocupados.

 

 

 

 

Para enfrentar essa terceira onda, o Estado vai investir em compra de medicamentos e equipamentos e contratação de profissionais da saúde para as unidades. “Uma grande dificuldade (contratação de pessoas). Como a rede hospitalar vem trabalhando com a carga máxima, acaba ficando impactada. Porém, é preciso entender a capacidade da rede e, por conta disso, estamos conversando com os hospitais”, explicou o secretário.